Nikolas Ferreira reage a posts e pede demissão de autores

Deputado cobra punição a profissionais que celebraram morte de Charlie Kirk ou incitaram violência contra políticos

Por Plox

13/09/2025 07h25 - Atualizado há 1 dia

Na sexta-feira (12), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) iniciou uma campanha pública exigindo a demissão de diversos profissionais que, segundo ele, incitaram violência ou celebraram a morte do ativista conservador americano Charlie Kirk. Os alvos foram nomes de áreas como medicina, design gráfico e moda, que publicaram mensagens consideradas ofensivas ou ameaçadoras nas redes sociais.


Imagem Foto: Câmara dos Deputados


Entre os casos citados pelo parlamentar, está o do neurocirurgião Ricardo Barbosa, que trabalha em hospitais como a Rede D'Or e a Unimed, no Recife (PE). O médico teria elogiado o atirador responsável pela morte de Kirk, o que, de acordo com Nikolas, representa uma infração ética. O deputado afirmou que representará o caso junto ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CRM-PE), mencionando a Resolução CFM nº 2.217/2018.
“Imagina deixar sua vida nas mãos desse médico? O que ele seria capaz se descobrisse que o paciente é de direita?”, questionou Nikolas.

Imagem Foto: Reprodução

Outro caso envolveu o designer Victor Oliveira, de Belém (PA), que teria postado no X (antigo Twitter) uma mensagem direta sugerindo o assassinato do deputado. A postagem dizia: “Existem pessoas que precisam morrer, mas existe pessoas que precisam ser assassinadas. Chupetinha, tu tá na lista.” Após a repercussão, ele foi demitido da empresa Volpemidia.


Também foi citada a stylist Zazá Pecego, ligada à Vogue Brasil. Em seus stories do Instagram, ela publicou a frase: “i love when fascists die in agony” (em português: “eu amo quando fascistas morrem agonizando”). Nikolas questionou publicamente se a revista tinha conhecimento da declaração da colaboradora.


Imagem Foto: Reprodução


Já na quinta-feira (11), a startup Civics Educação anunciou a demissão de Pedro Oliveira, também conhecido como Pedro Bala. Em comentários publicados na internet, ele teria dito que o deputado Nikolas Ferreira deveria ser o próximo a morrer, em referência à morte de Charlie Kirk. Em nota, a empresa afirmou que não tolera incitação à violência e que Pedro não integra mais o programa Next Generation of Lawyers.


A campanha de Nikolas tem como foco responsabilizar indivíduos que, nas palavras do deputado, usam posições de destaque ou profissionais para promover discurso de ódio e desejar a morte de adversários ideológicos. O movimento, impulsionado nas redes sociais, já repercute entre instituições e entidades que analisam possíveis medidas disciplinares contra os envolvidos.



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