Polícia de Minas adquire aparelho de R$ 1 milhão que identifica se bebida foi adulterada

Com isso, avaliações de casos como os da cerveja com dietilenoglicol serão feitas em questão de minutos

Por Plox

13/10/2021 16h56 - Atualizado há cerca de 3 anos

Após os casos de intoxicação pela substância dietilenoglicol, encontrada em cervejas, o Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais terá acesso a um equipamento que verificará se uma bebida é adulterada.

De acordo com a corporação, o aparelho promete agilizar o processo de análise do líquido, reduzindo o tempo médio de uma semana para questão de minutos. Assim, será possível analisar bebidas comerciais fermentadas e destiladas, apontando se ela foi adulterada antes ou após deixar a fábrica.

Cervejas poderão ser periciadas com mais agilidade. Foto: reprodução/ Pixabay

 

Na análise de bebidas destiladas, por exemplo, serão coletados 30ml da amostra, que são injetados no equipamento. O aparelho monitora parâmetros como densidade, PH, cor, turbidez, extrato e teor de álcool.

"Em questão de cinco minutos a gente tem um perfil químico da bebida. Por aí, vamos ter o perfil físico e químico da amostra. Vamos saber a composição química da amostra. Essa composição é comparada com a composição da bebida suspeita", afirmou o perito criminal Pablo Alves Marinho, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (13).

O equipamento, no valor de R$ 1 milhão, foi comprado com recursos do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). 

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