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Jundiaí, uma cidade marcada por sua história e tradição, vive um capítulo amargo com o anunciado fechamento da Escola Municipal Américo Mendes, estrutura com cerca de 100 anos de existência e parte integral da memória de muitos moradores do bairro dos Fernandes. A prefeitura local argumenta que problemas estruturais na edificação são o motivo do encerramento das atividades e da transferência dos 122 estudantes para outra unidade escolar, situada a seis quilômetros de distância.
Maria Conceição Visconde, moradora do bairro há 53 anos e ex-aluna da instituição, ostenta com nostalgia uma fotografia antiga da escola. "Eu estudei, depois todos os meus filhos estudaram. Meus netos estão terminando. Uma neta, inclusive, já saiu. E eu acho que isso é um patrimônio, tanto de Jundiaí quanto do bairro", defende a dona de casa.

Conflito de informações
Uma polêmica instala-se ao redor do real motivo por trás do encerramento das atividades da escola. A prefeitura cita relatos não documentados de um engenheiro sobre a inviabilidade de reformas no prédio. Em contrapartida, os pais e responsáveis, angustiados com a situação, requisitaram formalmente o laudo que justificasse tal ação. Eles alegam não terem recebido qualquer documento que subscreva a versão oficial.
Simone de Jesus Martins, fotógrafa e mãe de uma das alunas, lamenta: "O sentimento é de muita tristeza, né? Porque, como eu falei para as mães, é uma relíquia do bairro". A frustração é acentuada pela afirmativa do governo local de que não há laudos técnicos que apoiem a decisão.
Lutas e esperanças
A comunidade, embora atingida pela indignação e pela tristeza, mostra-se resiliente na luta pela preservação da escola. Luciene Moraes, babá e também mãe de um aluno, expressa sua revolta com a falta de comunicação efetiva sobre o processo: "Eu me senti indignada por saber disso por um 'grupo de rua' do WhatsApp, sem a escola comunicar". E persiste, questionando a incongruência das informações fornecidas pela prefeitura a respeito do futuro do prédio escolar.
A prefeitura, por sua vez, assegura que a decisão de remanejar os alunos para uma unidade no bairro Corrupira, prevista para 2024, visa "melhorar as condições de aprendizagem e valerá para três turmas que terão transporte de graça". Contudo, o anúncio não amortece a angústia e a insatisfação daqueles que veem um patrimônio histórico e sentimental ser, na prática, desativado.
A situação na Escola Municipal Américo Mendes revela mais do que um impasse administrativo. Ela toca em questões profundas de identidade, memória e a importância atribuída à educação e aos espaços que a materializam, lançando um olhar questionador sobre como as decisões políticas impactam vidas, histórias e a cultura local.
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