Aumento do índice de infestação do mosquito da dengue é registrado em Ipatinga no 4° Liraa de 2023

Infestação média do Aedes aegypti é de 3,6% no do quarto e último Liraa; no terceiro levantamento, o índice foi de 2,6%

Por Plox

13/11/2023 17h36 - Atualizado há mais de 1 ano

O novo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de Ipatinga apontou que em 3,6% dos imóveis pesquisados havia focos do mosquito. A Secretaria de Saúde de Ipatinga divulgou nesta segunda-feira (13) o resultado do quarto e último levantamento realizado em 2023. O recolhimento de dados foi feito entre os dias 6 e 10 novembro.

Fotos: Divulgação / PMI

Em relação ao 3º LIRAa deste ano, com um índice de infestação de 2,6%, realizado em agosto, houve uma elevação nos números. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Laressa Almeida, explica que com a chegada da temporada de calor os índices de infestação normalmente aumentam. “A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos. Por isso, é essencial que a população intensifique as medidas de controle vetorial nesta época do ano”.

Incidência por região
Na última vistoria do ano, os bairros e regiões que apresentaram maiores índices de infestação foram Bom Jardim, Ferroviários, Horto, área industrial, região próxima à Usipa – 7,0%.
Nos outros locais, os números foram os seguintes: Esperança e Ideal – 5,4%; Caravelas e Jardim Panorama – 4,2; Vila Celeste – 3,6%; Veneza, Cidade Nobre e Iguaçu – 3,2%; Imbaúbas, Bom Retiro, Bela Vista, Das Águas, Cariru, Castelo, Vila Ipanema, Centro, Novo Cruzeiro e Parque Ipanema – 3,0%; Granjas Vagalume e Bethânia – 2,5%; Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Chácaras Oliveira, Barra Alegre, Canaãzinho e Vila Militar – 2,4%, e Tiradentes e Canaã – 2,2%.

Fotos: Divulgação / PMI

 

Na comparação com o Liraa feito no mesmo período do ano passado, houve uma diminuição no índice de infestação de 1,2 pontos percentuais, já que naquela época a infestação média era de 4,8%.

De acordo com a Secretaria de Saúde, durante todo o ano, são realizadas campanhas de orientação e visitas a locais estratégicos para eliminar e retirar materiais que possam acumular água, além da aplicação de larvicidas. Agora, com os novos resultados em mãos, a Prefeitura de Ipatinga, por meio da Seção de Controle de Zoonoses, vai intensificar as ações nos bairros que apontaram maior incidência de focos.

“Medidas simples podem ser adotadas pela população, ajudando o poder público a reduzir os riscos de contaminação, como substituir a água dos pratos dos vasos de plantas por areia; deixar a caixa d'água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover dos ambientes todo material que possa acumular água”, enfatizou o secretário de Saúde de Ipatinga, Leonardo Seixas. 
 

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