ECONOMIA
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O presidente Lula intensifica nesta semana as articulações para definir o nome que indicará ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele enfrenta uma forte pressão do Senado, especialmente diante da resistência ao seu principal cotado, o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso.
Jorge Messias, advogado-geral da União, é o principal candidato para substituir Luís Roberto Barroso
Foto: Agência Brasil
Apesar de Lula manter a intenção de nomear Messias, cresce no Senado um movimento a favor do ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apontado como preferido da maioria dos parlamentares. A aprovação do novo ministro depende de sabatina e aval dos senadores, o que coloca o presidente diante de uma disputa interna no Congresso.
A articulação a favor de Pacheco conta com o respaldo de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), atual chefe do Senado e aliado de Lula. O presidente e Alcolumbre se reuniram no fim de outubro, antes de Lula embarcar para a Ásia, mas o anúncio do nome para o STF acabou adiado. Durante o encontro, Alcolumbre ressaltou sua preferência por Pacheco e manifestou preocupação quanto à aprovação de Messias.
No Senado, parte dos parlamentares teme que a indicação de Messias possa reverberar desgastes semelhantes aos vividos na aprovação de Flávio Dino ao STF, que enfrentou resistência ao adotar postura mais transparente quanto à execução de emendas parlamentares. O resultado apertado na votação de Dino é citado como referência nos bastidores.
Aliados do governo avaliam que sem o apoio de Alcolumbre e de Pacheco, as chances de Messias ser aprovado são reduzidas. Alguns interlocutores do presidente alertam para o impacto negativo que uma eventual rejeição poderia provocar, sobretudo em ano pré-eleitoral. Um revés desse tipo representaria desgaste expressivo para Lula junto ao Congresso.
Nos bastidores, mensagens foram enviadas a Pacheco informando que Lula pretende procurá-lo em breve para discutir a indicação. A conversa entre ambos estava prevista para ocorrer após a viagem oficial à Ásia, mas foi adiada devido à crise de segurança relacionada a uma megaoperação no Rio de Janeiro. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), comunicou pessoalmente a Pacheco sobre o interesse de Lula em dialogar sobre a escolha para o STF.
Apesar da preferência inicial pelo advogado-geral da União, fontes próximas a Lula reconhecem a possibilidade de o presidente reavaliar a decisão, considerando a resistência encontrada. A disposição para conversas com outros nomes cotados, como o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), e ministros do próprio STF, também está no radar do governo.
Aliados do Planalto reforçam que Davi Alcolumbre tem exercido papel estratégico nas votações do Senado, em um momento de desconfiança crescente com a atuação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Por isso, a cautela para evitar desgastes com Alcolumbre é considerada essencial.
Lula, que já teria manifestado desejo de ver Pacheco concorrendo ao governo de Minas Gerais, é lembrado por auxiliares de que poderá indicar até quatro ministros ao STF se for reeleito. Dessa forma, a relação com os senadores de Minas e a construção de alianças no estado são vistas como pontos importantes para os próximos anos.
Enquanto não bate o martelo, o presidente intensifica os diálogos e busca maneiras de construir consenso entre as principais lideranças do Senado, evitando um embate direto que possa comprometer sua base política e a governabilidade em temas sensíveis.
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