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A Operação Coffee Break, deflagrada nesta quarta-feira (12/11) pela Polícia Federal (PF), revelou suspeitas de participação de uma ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de um ex-sócio de um dos filhos do presidente em um esquema de corrupção envolvendo contratos públicos no interior paulista.
Carla Ariane Trindade, ex-nora de Lula, é foco da investigação. Ela foi casada com Marcos Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do presidente.
Foto: Reprodução / Redes sociais.
De acordo com a investigação, o empresário André Gonçalves Mariano, apontado como líder do grupo, foi um dos presos pela PF. Sua empresa, Life Tecnologia Educacional, teria movimentado R$ 111 milhões em contratos para fornecimento de material escolar a quatro prefeituras de São Paulo, sob suspeita de irregularidades.
Segundo a apuração, o esquema de corrupção era composto por autoridades municipais, empresários, doleiros e lobistas. No total, cinco pessoas foram presas, entre elas o vice-prefeito de Hortolândia e o secretário de Educação dessa cidade. A operação também cumpriu mandados em Morungaba, Sumaré e Limeira, todas localizadas na região de Campinas.
Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Lula, é uma das pessoas investigadas. A PF aponta que, enquanto casada com Marcos Cláudio Lula da Silva, ela supostamente prometia facilitar o acesso a órgãos públicos em Brasília e atuava para defender interesses privados de André Mariano, principalmente na busca de contratos e recursos. Ainda segundo os autos, o empresário teria pago passagens aéreas para ela acompanhá-lo à capital federal.
Ao menos duas vezes, Carla teria ido a Brasília com passagens custeadas por André Mariano e que a dinâmica dos agendamentos, muitas vezes corroborados por outros arquivos, demonstra que Carla defende os interesses privados de Mariano junto a órgãos públicos, principalmente na busca por recursos e contratos juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, 1ª Vara Federal de Campinas
A juíza também apontou indicação de que Carla alegava influência junto ao Governo Federal, especialmente no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e em municípios como Mauá, Diadema e Campinas.
Outro nome citado é Kalil Bitar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha. A investigação relata que ele teria papel relevante na promoção dos interesses de André Mariano e na expansão da empresa no setor público, inclusive ajudando a fortalecer contatos em Brasília.
A PF afirma que André Mariano mantinha uma “rede ampla de contatos” e usava o termo “café” como código para propina. Segundo o inquérito, ele operou para entrar em licitações em vários municípios, sendo o termo utilizado para tratar de pagamentos ilícitos.
O processo investigativo aponta ainda que, entre janeiro de 2022 e junho de 2023, Mariano teria retirado R$ 10,3 milhões em espécie com um doleiro, valores que se destinariam ao pagamento de propina a agentes públicos e lobistas. As apurações mostram que a Life fazia repasses a empresas registradas em nome de doleiros e que os recursos públicos eram convertidos em dinheiro vivo para esse fim.
O portal entrou em contato com as defesas dos citados na operação, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto às manifestações.
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