Mãe da menina Hadassa morta no RJ relata 'Eu sei que minha falha foi grave'

Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a pequena Kemilly Hadassa Silva, de apenas 4 anos, foi brutalmente estuprada e morta. O crime ocorreu na madrugada de sábado, 8 de dezembro, chocando a comunidade local. O principal suspeito é Reynaldo Rocha Nascimento, de 24 anos, primo de segundo grau da mãe da menina.

Mãe admite erro ao deixar filha em casa Suellen da Silva Roque, mãe de Hadassa, compareceu à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense na terça-feira (12), onde será investigada por negligência. Em uma dolorosa entrevista concedida ao jornal O Globo, Suellen expressou profundo arrependimento por ter saído para um forró, deixando Hadassa e seus dois irmãos, de 7 e 8 anos, sozinhos em casa. "Eu sei que eu errei, não precisa ninguém me condenar porque a minha consciência me condena", desabafou Suellen, evidenciando a intensidade de sua dor e remorso.

Suellen também revelou que não compareceu ao funeral de Hadassa devido a ameaças que vem recebendo. Ela buscou justificar sua ação alegando a presença de adultos no quintal da propriedade, que é compartilhada com outros familiares. "Se não tivesse gente no quintal, eu juro que eu não tinha deixado os meus filhos sozinhos", afirmou.

Detalhes do crime e prisão do suspeito O crime ocorreu quando Hadassa foi levada de sua casa, onde dormia com os irmãos, por Reynaldo. A mãe voltou para casa por volta das 5h da manhã de sábado e não encontrou a filha. O alerta foi dado após vizinhos ouvirem gritos vindos da casa de Reynaldo e encontrarem marcas de sangue. Eles agrediram o suspeito antes de sua prisão.

Na noite de domingo, Reynaldo confessou à polícia o estupro e assassinato de Hadassa. O corpo da menina foi encontrado em um saco de ração, dentro de um valão, configurando um cenário de horror que abalou toda a comunidade.