Mulher tenta matar a atual do ex atropelada, e portão cai sobre vítima
Companheiro da vítima também foi detido por ajudar a agressora a fugir após o crime; polícia investiga o caso como tentativa de homicídio e aborto
Por Plox
13/12/2024 11h46 - Atualizado há cerca de 11 horas
Uma mulher foi presa temporariamente pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) nesta quinta-feira (12), em Luziânia (GO), região do Entorno do Distrito Federal, após tentar atropelar a atual esposa de seu ex-companheiro. O homem, que é o atual companheiro da vítima, também foi preso sob suspeita de ter ajudado a agressora a fugir depois do crime.
Além da tentativa de homicídio, a mulher foi autuada por tentativa de provocar aborto, já que a vítima estava grávida no momento da agressão. As prisões ocorreram durante a Operação Bonnie e Clyde, realizada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Luziânia.
Atropelamento proposital e tentativa de fuga
O crime foi denunciado à polícia no dia 16 de setembro deste ano. Segundo o relato da vítima, ela estava no portão de sua residência por volta das 5h30, quando a ex-companheira do marido avançou contra ela com um carro de forma intencional. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo colidiu com a fachada da casa. Por sorte, a vítima conseguiu escapar antes de ser atingida diretamente, mas o impacto fez o portão cair sobre a mulher, que está grávida. Após o ato, a motorista fugiu do local.
Ajuda do companheiro e esconderijo em Goiânia
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que o atual companheiro da vítima, que também é ex da agressora, ainda mantinha um relacionamento extraconjugal com a mulher que tentou o atropelamento. De acordo com a apuração, ele teria ajudado a suspeita a fugir de Luziânia. A polícia identificou que o homem levou a ex-companheira para a casa da própria mãe, em Goiânia (GO), para escondê-la das autoridades.
Prisão e andamento do inquérito
Com base nas evidências, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pediu à Justiça a prisão temporária dos dois envolvidos. Os mandados foram cumpridos e, após o encerramento do inquérito, o caso será encaminhado ao Ministério Público de Goiás (MPGO) para as devidas providências.