Polícia estoura comércio que falsificava bebidas em MG

A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, nesta quinta-feira (12), uma operação para combater a falsificação de bebidas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Durante a ação, realizada em um estabelecimento comercial de Santa Luzia, foram apreendidas diversas embalagens, garrafas de whisky com rótulos de diferentes marcas e outras seis garrafas abertas de bebidas variadas.

A operação foi conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia e representa um desdobramento de uma ação realizada em agosto deste ano, na cidade de Contagem, também na Grande BH. Na ocasião, foi constatado que as bebidas falsificadas encontradas em Contagem eram, na verdade, produzidas em Santa Luzia.

Com base nessas informações, a Polícia Civil obteve na Justiça um mandado de busca e apreensão para o imóvel identificado como local de produção das bebidas falsificadas.

Depósito ilegal de bebidas e munições

Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que o responsável pelo depósito armazenava uma grande quantidade de bebidas alcoólicas destinadas à comercialização em festas realizadas no Aglomerado Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte. Além disso, ele também estaria envolvido no fornecimento de munições de arma de fogo para traficantes locais.

Riscos à saúde e prejuízos econômicos

O delegado José Thomaz, responsável pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia, destacou os riscos que a falsificação de bebidas representa para a saúde pública. Segundo ele, os falsificadores utilizam substâncias químicas tóxicas, muitas vezes desconhecidas, para reduzir os custos de produção e aumentar os lucros. "A depender da quantidade ingerida, essas substâncias podem levar o consumidor a óbito", alertou o delegado.

Próximos passos da investigação

Os materiais apreendidos durante a operação serão submetidos a perícia técnica para análise da composição das bebidas e identificação de outras evidências que possam auxiliar no desdobramento do caso. As investigações continuam com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no esquema de falsificação.