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Amazon, MC Donald´s, Ford e várias empresas começam a abandonar "pautas de esquerda"

Movimento associa a defesa da causa LGBTQ+ e tratamento diferencia às minorias como "ranço ideológico esquerdista" a ser combatido

14/01/2025 às 12:24 por Redação Plox

Empresas como Amazon, McDonald's, Ford e Meta ajustam estratégias de diversidade em meio à onda conservadora e mudanças jurídicas nos EUA. Decisões empresariais alinhadas à nova realidade política
Nas últimas semanas, gigantes corporativos dos Estados Unidos como Walmart, Ford, John Deere, Meta, Amazon e Harley-Davidson reverteram ou reduziram políticas relacionadas à diversidade e inclusão. Esse movimento reflete o impacto das decisões da Suprema Corte, agora dominada por uma maioria conservadora, e a perspectiva de um novo mandato de Donald Trump, crítico declarado dessas pautas.

Mark Zuckerberg, dono do FaceBook, Instagram e WhatsApp é um dos mega empresários que abraçam a nova forma de gerenciar

A onda também chegou ao Brasil. Vários empresários afirmam que foram “obrigados pelo sistema” a implementarem as chamadas ações de diversidades em suas empresas. “Ideologias que invadiram os poderes e nos fazem reféns obrigados a seguirem as pautas que eles impõem. Ainda por cima, nós temos de amargar os prejuízos e pagar a conta, afirmou um empresário, que ainda postou a seguinte frase:  "Mais Gente e LGBTQ- ", na qual ele troca o sinal de + (mais), pelo sinal de - (menos).
Outra abordagem também presente nesse grupo é a defesa da “liberdade de expressão e pensamento” . No caso do X , FaceBook e Instagram, eles já avisaram que usuários terem mais liberdade para fazer postagens.
 

O caso McDonald's: reversão emblemática
Em janeiro de 2025, o McDonald's anunciou o desmonte de sua política de diversidade, implementada há quatro anos. A justificativa citou a decisão de 2023 da Suprema Corte que proibiu ações afirmativas em admissões universitárias. A empresa eliminou metas de diversidade em cargos de liderança, onde 70% ainda são ocupados por homens brancos. Além disso, programas de treinamento sobre diversidade para fornecedores foram cancelados, e a divisão responsável pela diversidade foi rebatizada como "Equipe de Inclusão Global".

Meta e a nova abordagem de moderação e diversidade
A Meta, controladora de Facebook e Instagram, seguiu a mesma direção. Após desativar ferramentas de moderação em suas plataformas, Janelle Gale, vice-presidente de recursos humanos, afirmou que “o cenário jurídico e de políticas em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão nos Estados Unidos está mudando”. O próprio Mark Zuckerberg elogiou a "energia masculina" e defendeu uma cultura corporativa que valorize a agressividade.

Setor rural e grandes varejistas seguem tendência
A Tractor Supply, maior varejista de estilo de vida rural nos EUA, anunciou em 2024 o fim de seu patrocínio a festivais de orgulho e a "aposentadoria" de metas de diversidade. Segundo a empresa, a decisão foi uma resposta ao feedback de clientes que se declararam "decepcionados". A Ford, por sua vez, encerrou sua participação em pesquisas de diversidade promovidas por organizações como a Human Rights Campaign, além de ajustar internamente suas políticas.

Pressões sobre gigantes da tecnologia e varejo
A Apple e a Costco também enfrentam desafios. O National Center for Public Policy Research (NCPPR) submeteu propostas para que acionistas de ambas as empresas abandonem programas de igualdade e diversidade. A votação ocorre dias antes da posse de Trump, em fevereiro de 2025. A pressão de grupos conservadores como o Wisconsin Institute for Law & Liberty, que buscam abolir iniciativas inclusivas por meio de processos judiciais, tem intensificado o embate.

O impacto da narrativa de "masculinidade" na política e nas empresas
A eleição de Trump e a ascensão de um discurso focado na masculinidade contribuíram para essa reviravolta. Em 2024, pesquisas indicaram que 63% dos homens brancos sem ensino superior votariam no ex-presidente, revelando uma identificação com sua retórica e sua capacidade de transformar frustrações em apoio político. Richard Reeves, do American Institute for Boys and Men, explicou que muitos homens brancos, sentindo-se marginalizados em debates sobre gênero e raça, encontraram nos republicanos uma representação mais próxima de suas preocupações.

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