Pedido de investigação sobre passagens de Janja é arquivado pela PGR

Procurador-geral afirma que não há indícios de irregularidades na concessão de passagens para a primeira-dama

Por Plox

14/03/2025 09h27 - Atualizado há 12 dias

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, determinou o arquivamento dos pedidos de investigação sobre a viagem da primeira-dama, Rosângela da Silva, Janja, a Roma, na Itália. A decisão foi tomada após a análise das denúncias apresentadas por parlamentares da oposição, que questionaram o uso de recursos públicos para o deslocamento.


Imagem Foto: Reprodução/ X


A principal controvérsia girava em torno das passagens de classe executiva adquiridas para a viagem, cujo custo chegou a R$ 34,1 mil. A oposição argumentava que a concessão dessas passagens não se justificaria no contexto de sua agenda oficial e levantava suspeitas sobre o possível uso indevido de verbas públicas.



Durante sua estada em Roma, Janja participou de compromissos ligados à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e teve um encontro com o Papa Francisco. Segundo o procurador-geral, não há indícios de irregularidades no custeio das despesas, uma vez que a participação de primeiras-damas em eventos oficiais é uma prática histórica no Brasil.



Gonet citou o caso de Darcy Vargas, esposa do ex-presidente Getúlio Vargas, como um exemplo de envolvimento de cônjuges presidenciais em causas sociais e diplomáticas. Além disso, ressaltou que a Constituição permite ao presidente delegar atos protocolares ao seu cônjuge sem que isso configure ingerência indevida na administração pública.


Sem a apresentação de elementos que comprovem qualquer violação legal, a Procuradoria-Geral concluiu que não havia justa causa para a continuidade da investigação e decidiu arquivar o caso.


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