Etanol é mais vantajoso que gasolina em seis Estados, aponta ANP

Minas Gerais está entre os Estados onde o biocombustível apresenta melhor custo-benefício para motoristas com carro flex

Por Plox

14/04/2025 10h32 - Atualizado há 9 dias

O etanol apresentou-se como a opção mais vantajosa para abastecimento em veículos flex em seis Estados brasileiros entre os dias 6 e 12 de abril, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em levantamento compilado pelo AE-Taxas. Minas Gerais está entre os Estados com melhor custo-benefício para o biocombustível durante o período analisado.


Imagem Foto: Pixabay


A média nacional indicou uma paridade de preço do etanol em relação à gasolina de 67,56%, o que favorece o uso do derivado da cana-de-açúcar. Especialistas do setor destacam que, em veículos flex, o etanol é considerado mais vantajoso quando o preço do litro representa até 70% do valor da gasolina. No entanto, essa margem pode ser ainda maior, a depender da eficiência individual de cada modelo de carro.


Nos Estados onde o etanol foi mais competitivo, os índices de paridade ficaram abaixo ou muito próximos dessa faixa de 70%. Os menores percentuais foram registrados em Mato Grosso (65,87%), Goiás (66,23%) e Mato Grosso do Sul (66,34%). Também se destacaram Paraná (67,72%), São Paulo (67,10%) e Minas Gerais (69,16%).



“Em Minas Gerais, por exemplo, a paridade ficou em 69,16%, o que torna o etanol uma opção viável para motoristas que buscam economia na hora de abastecer”, informou o relatório da ANP.

Os dados demonstram uma vantagem considerável no uso do etanol em comparação com a gasolina, reforçando o papel do biocombustível na matriz energética brasileira, especialmente em momentos de alta nos preços dos derivados do petróleo.



Além de ser uma alternativa financeiramente atrativa, o etanol também se destaca por ser menos poluente, o que impulsiona seu uso entre consumidores preocupados com o impacto ambiental. A tendência é de que, nas próximas semanas, a análise continue sendo monitorada conforme a oscilação dos preços nos postos e a produção nacional de cana-de-açúcar.


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