Alckmin aponta supermercados lotados como sinal de retomada econômica

Presidente em exercício afirma que alta na renda, queda no desemprego e crescimento do PIB impulsionam consumo

Por Plox

14/05/2025 07h29 - Atualizado há 2 dias

Durante a abertura do APAS Show 2025, nesta segunda-feira (12), em São Paulo, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), declarou que o aumento da movimentação nos supermercados nos fins de semana é um reflexo direto da recuperação da economia brasileira.


Imagem Foto: Agência Brasil


Alckmin destacou uma série de indicadores positivos que, segundo ele, explicam esse cenário: a taxa de desemprego caiu, a massa salarial cresceu, e a economia apresentou alta de 3,4%. No setor de supermercados, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 6,5%.


– Despencou o desemprego, melhorou a massa salarial, e cresceu em 3,4% a economia e o setor de mercados em 6,5% – afirmou o vice-presidente, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.



Alckmin contou que esteve pessoalmente em um supermercado recentemente e constatou o impacto positivo das ações governamentais no consumo da população. Segundo ele, esse cenário favorável é reforçado por condições climáticas benéficas e pela queda do dólar, fatores que podem resultar em uma safra recorde e, consequentemente, estabilização ou queda nos preços dos alimentos.


No ano anterior, ele relembrou que a seca e a valorização do dólar pressionaram os preços, o que agora tende a se reverter.



Outro ponto enfatizado foi a reforma tributária, que, conforme explicou, visa isentar os produtos da cesta básica e simplificar os tributos. A proposta tem potencial de aumentar o PIB em até 12% ao longo dos próximos 15 anos, segundo suas estimativas.


Além disso, Alckmin defendeu a proposta de isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil, como uma forma de aumentar o poder de compra sem comprometer o equilíbrio fiscal.


Por fim, ele citou medidas implementadas para ampliar a renda dos brasileiros, como a expansão do crédito consignado e a saída de cinco milhões de pessoas do programa Bolsa Família, em razão do aumento da renda.


As declarações foram publicadas pelo portal R7.


Destaques