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Política

Boulos deve assumir ministério de Lula em nova reforma na Esplanada

Deputado Guilherme Boulos é cotado para substituir Márcio Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência; mudança visa fortalecer relação com movimentos sociais

14/05/2025 às 16:25 por Redação Plox

As movimentações para a reforma ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem em ritmo acelerado, e o nome do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) tem ganhado cada vez mais força para integrar o primeiro escalão do governo.


Imagem Foto:Divulgação/Campanha Boulos

Nos bastidores de Brasília, a expectativa é de que, nos próximos dias, Boulos seja anunciado como novo titular da Secretaria-Geral da Presidência da República, ocupando o posto atualmente sob responsabilidade de Márcio Macêdo, que enfrenta críticas e um processo de desgaste político já há pelo menos seis meses.


A relação entre Lula e Boulos remonta à época em que o deputado atuava como coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), há cerca de uma década. Mais recentemente, em 2024, o presidente teve participação direta na articulação da candidatura de Boulos à Prefeitura de São Paulo, pressionando o PT a integrar a chapa encabeçada pelo Psol.


A eventual substituição de Macêdo por Boulos tem como principal objetivo reforçar o vínculo do governo com os movimentos sociais, uma das funções centrais da secretaria. Márcio Macêdo chegou a ser publicamente criticado por Lula, como durante um ato das centrais sindicais em São Paulo, que acabou esvaziado.


Com perfil mais ativo e polêmico, Boulos representa uma aposta do presidente para reacender o entusiasmo da militância e fortalecer o diálogo com setores próximos ao PT, com foco já voltado às eleições de 2026. No entanto, sua ligação mais estreita com o MTST, movimento considerado pequeno frente ao MST e outros coletivos, pode representar um desafio adicional.


Além disso, o próprio partido de Boulos, o Psol, apresenta resistências internas à ocupação de cargos no governo federal. Embora faça parte da base aliada de Lula, o partido tem figuras como o deputado Glauber Braga (RJ), que defendem maior autonomia em relação ao Planalto. Uma resolução do diretório nacional ainda impõe restrições à participação de filiados em ministérios, exceção feita à ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.


Se confirmado, Boulos terá menos de um ano para demonstrar resultados antes do prazo final de desincompatibilização, em abril de 2026, caso deseje disputar as eleições daquele ano. Esse fator tem impactado outras mudanças que Lula gostaria de efetivar em sua equipe.


A entrada de Boulos representaria a sétima troca no alto escalão desde o início de 2026. Já foram substituídos: Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação; Alexandre Padilha por Gleisi Hoffmann nas Relações Institucionais; Nísia Trindade por Padilha na Saúde; Juscelino Filho por Frederico Siqueira nas Comunicações; Carlos Lupi por Wolney Queiroz na Previdência Social; e Cida Gonçalves por Márcia Lopes no Ministério das Mulheres.


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