Estabelecimento em Barcelona começa a cobrar clientes pelo tempo que eles ficam na mesa

Estabelecimento turístico cobra até 4 euros se cliente permanecer mais de uma hora; internet se divide sobre a prática

Por Plox

14/05/2025 13h35 - Atualizado há 1 dia

Uma nova medida adotada por um café localizado na Praça de La Barceloneta, em Barcelona, tem causado debate nas redes sociais e entre turistas que frequentam a região. O estabelecimento passou a cobrar dos clientes não apenas pelas bebidas consumidas, mas também pelo tempo que permanecem sentados à mesa.


Imagem Foto: X/@maria_lostia/Reprodução



A estratégia veio à tona após uma espanhola compartilhar, na rede social X, uma imagem do aviso fixado em uma das mesas do local. A placa exibe uma tabela de preços que aumenta de acordo com o tempo de permanência do cliente. O tradicional café com leite, que normalmente custa 1,60 euro (aproximadamente R$ 10,05), pode chegar a custar 4 euros (R$ 25,14) caso o consumidor ultrapasse o limite de uma hora no local.



A repercussão do caso dividiu opiniões. Enquanto alguns usuários criticaram a iniciativa, alegando que se trata de uma prática abusiva, outros saíram em defesa do dono do estabelecimento, alegando que é justo priorizar quem consome mais, em vez de permitir que mesas fiquem ocupadas por longos períodos com pedidos únicos.



Em entrevista ao portal espanhol El Diario, o proprietário explicou que a cobrança não é aplicada em todos os momentos, mas apenas quando o café está muito cheio. Ele afirmou que a medida visa à conscientização dos clientes e ao equilíbrio financeiro do negócio. Segundo ele, a clientela não se reduziu após a introdução da tabela.


A prática, apesar de controversa, não é isolada. Em Madri, bares adotam medidas semelhantes, ainda que menos diretas. Alguns restringem o uso de notebooks, especialmente para coibir pessoas que usam os espaços como locais de trabalho, consumindo pouco ou quase nada durante longos períodos.


O episódio reascende discussões sobre o uso prolongado de mesas em cafés e a linha tênue entre estratégia comercial e abuso ao consumidor.


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