Carreata policial em memória de escrivã expressa protesto coletivo em Minas Gerais
Nesta quinta-feira, partindo de Belo Horizonte, uma carreata composta por dezenas de policiais é esperada
Por Plox
14/06/2023 06h45 - Atualizado há mais de 1 ano
No contexto da recente tragédia que abalou a Polícia Civil de Minas Gerais - a morte da jovem escrivã Rafaela Drumond - uma manifestação incomum veio à tona, unindo diversas forças policiais no estado. Policiais civis, militares e penais têm se juntado em uma demonstração conjunta de luto e de indignação, apontando para o que consideram uma grave negligência do Estado em relação aos seus servidores responsáveis pela segurança pública.
Denúncias Graves e a Motivação do Protesto
Os policiais unidos nessa manifestação ressaltam que a situação de descaso se agrava com sérias acusações de perseguição e práticas inaceitáveis de assédio, em particular de natureza moral e sexual. Há relatos de casos em que funcionárias foram removidas de suas funções e subsequentemente aposentadas, numa suposta tentativa de evitar que tais eventos ganhassem notoriedade pública.
A Mobilização dos Policiais
Nesta quinta-feira, partindo de Belo Horizonte, uma carreata composta por dezenas de policiais é esperada. Estes policiais, de vários departamentos, planejam participar da missa de sétimo dia em memória da escrivã Rafaela. Lideranças sindicais do Sindep - representando os escrivães - e do Sindpol - representando os servidores da Polícia Civil - estão conduzindo a organização dessa manifestação.
Ausência Notável
No entanto, vale mencionar que as entidades que representam os delegados e os peritos criminais - sindicatos e associações - não se manifestaram para participar da carreata. Esta ausência, considerada estranha pelos organizadores, levanta questionamentos e reflexões sobre a unidade de todas as forças policiais na luta contra as adversidades enfrentadas no setor.