"Mulher de 28 Anos é a sexta vítima fatal de febre maculosa em São Paulo este ano"
A mais recente vítima é uma mulher de 28 anos residente de Hortolândia, município situado no interior do estado.
Por Plox
14/06/2023 08h05 - Atualizado há mais de 1 ano
São Paulo registra a sexta morte por febre maculosa em 2023, de acordo com confirmação feita pelo Instituto Adolfo Lutz nesta terça-feira (13). A mais recente vítima é uma mulher de 28 anos residente de Hortolândia, município situado no interior do estado.
Além da morte em Hortolândia, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou os óbitos de Douglas Pereira Costa, piloto da C300 Cup, e sua namorada, Mariana Giordano. O casal residia em Jundiaí e iniciou os sintomas característicos da doença após viagens realizadas por Campinas e Monte Verde em Minas Gerais. A febre, as dores e manchas vermelhas no corpo que apareceram em ambos culminaram em suas mortes na quinta-feira (8).
Segundo a SES, os três foram vítimas de um surto de febre maculosa ocorrido durante um evento em uma fazenda na região de Campinas no final do mês passado. A Secretaria ainda acompanha uma adolescente de 16 anos, que esteve no mesmo local e agora se encontra internada em um hospital de Campinas, área com reconhecida endemia de febre maculosa.
A febre maculosa tem se mostrado uma preocupação crescente para as autoridades de saúde. Em 2023, foram confirmados 12 casos da doença com seis mortes. No ano anterior, foram registrados 53 casos, dos quais 37 resultaram em mortes.
Em resposta à situação, a SES orienta a população que reside ou se desloca para áreas de transmissão da febre maculosa a estarem atentas a sintomas como febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal. Em caso de apresentação de algum destes sintomas, é crucial a busca por atendimento médico para iniciar tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.
A Secretaria ainda informa que os locais de transmissão da doença em São Paulo podem ser consultados por meio de mapas interativos no formato de QR code disponibilizados no site do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) ou em publicações, como o Boletim Epidemiológico Paulista.