Proposta de adesão ao regime de recuperação fiscal retorna à assembleia: entenda o impacto para os estados

A iniciativa, embora em consideração, não tem sido bem recebida por todos

Por Plox

14/06/2023 07h00 - Atualizado há mais de 1 ano

Foi posta novamente em discussão na Assembleia Legislativa a proposta de inclusão do estado no Regime de Recuperação Fiscal. Esse movimento é encarado por muitos como um anseio profundo da administração de Zema, embora a compreensão de tal iniciativa pareça estar restrita aos indivíduos que manifestam apoio à privatização das empresas estatais Cemig, Copasa e Codemig.

 

Foto: Reprodução

Reações Contrárias ao Regime de Recuperação Fiscal

A iniciativa, embora em consideração, não tem sido bem recebida por todos. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, por exemplo, não perde oportunidades de expressar o seu descontentamento. Ao se posicionar contra o regime, Castro classifica a decisão do seu estado de aderir ao programa como "loucura", ressaltando a complexidade e as dificuldades geradas durante mais de uma década de comprometimento com o regime.

Impacto do Regime sobre Outros Estados Brasileiros

A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal não é um tema de debate apenas em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro. Outros estados, como Goiás e Rio Grande do Sul, sofrem igualmente de problemas financeiros como insuficiência de liquidez e falta de recursos. Esses estados, pelas razões análogas às dos demais, desejam revisitar a decisão tomada no passado de aderir ao regime, que acarretou em desafios significativos para o desenvolvimento de suas regiões.

A problemática da gestão do orçamento é especialmente sensível no caso do Rio de Janeiro, cujas dificuldades sempre superaram as enfrentadas por Minas Gerais. No entanto, a discussão atual na Assembleia reflete a complexidade da questão e a necessidade de um diálogo amplo e cuidadoso para que sejam consideradas todas as implicações de uma adesão ao Regime de Recuperação Fiscal.

 

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