Febre Oropouche: 30 acasos já foram registrados em Fabriciano; prefeitura realiza estudo do mosquito

Nos dias, 12, 13 e 14 desta semana, a Secretaria de Governança da Saúde, por meio da Gerência de Vigilância em Saúde, e uma equipe do Laboratório da FUNED, iniciaram uma ação com o objetivo de instalar armadilhas e capturar o mosquito

Por Plox

14/06/2024 15h34 - Atualizado há 3 meses

Dados da Secretaria de Governança da Saúde de Coronel Fabriciano apontou que já foram confirmados 30 casos da Febre Oropouche no município. Todos os pacientes foram testados e tiveram as amostradas enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública, da Fundação Ezequiel Dias (FUNED), que não identificou a contaminação por dengue e chicungunya.  Diante da negativa dessas doenças, foram feitos novos exames, que constataram a febre. 

Foto: divulgação

 

Nos dias, 12, 13 e 14 desta semana, a Secretaria de Governança da Saúde, por meio da Gerência de Vigilância em Saúde, e uma equipe do Laboratório da FUNED, iniciaram uma ação com o objetivo de instalar armadilhas e capturar o mosquito “MOSQUITO PÓLVORA OU MARUIM”, causador da febre, para realização de estudos.

Foto: divulgação

 

“Essa é uma forma de avaliar e checar se é somente o mosquito, quem está transmitindo essa doença. O que a gente pede é que as pessoas fiquem atentas aos quintais porque as larvas se desenvolvem em margens de córregos, ambientes úmidos, com lixo, folhas e matéria orgânica”, destaca a Gerente de Vigilância em Saúde, Vânia Tavares.

Foto: divulgação

 

As instalações dessas armadilhas foram feitas no Bairro Caladão, onde foram registrados o maior número de casos de Febre Oropouche. Elas são colocadas nas residências que estão próximas aos córregos e o ribeirão Caladão. 

“A armadilha é chamada de luminosa porque tem uma lâmpada que atrai o mosquito. Essa ventoinha aspira o inseto para dentro de saquinho de filó. Nós fazemos essas instalações a noite porque o MARUIM é de hábito noturno. Pela manhã a gente recolhe as amostras, fazemos a triagem e encaminhamos para a virologia.” Explica Geovane Pontel, Guarda de Endemias da FUNED.

O período de incubação do vírus é de 3 a 7 dias e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, sensibilidade à luz, náusea e vômito.

Prevenção

As medidas de prevenção são voltadas ao controle vetorial e são as mesmas adotadas para a dengue, zika e chikungunya:

  • Evite áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
  • Use roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
  • Mantenha a casa e, principalmente, o quintal limpo, removendo possíveis criadouros de mosquito.
  • Em caso de sintomas suspeitos, procure uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.
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