Mulher reage a enforcamento e mata marido a facada em seu aniversário

Um fato curioso é que o homem iria comemorar seu aniversário neste domingo, portanto, ele morreu no dia do aniversário.

Por Plox

14/07/2019 17h37 - Atualizado há quase 5 anos

Foi morto a facadas, na madrugada deste domingo (14), no Bairro Moreninha II, na Rua Ariri em Campo Grande (MS), um homem de 35 anos, identificado como Leonidio Paixão Andrade Neto. A mulher dele disse à Polícia que ela o matou. Segundo a suspeita, o marido, que estaria bêbado, teria tentado enforcá-la.

A mulher ainda contou que uma criança, de 6 anos, filha do casal, teria presenciado a briga e chamou a vizinha. Ainda conforme os relatos dela, o homem também a batia enquanto tentava enforcá-la. Nesse momento, conta a mulher, teria pegado uma faca de cozinha e desferiu contra a perna esquerda dele.

Quando a vizinha chegou, se deparou com a mulher segurando a faca e o homem ainda com vida. Elas acionaram o  Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar, mas o homem morreu no local.

Um fato curioso é que o homem iria comemorar seu aniversário neste domingo, portanto, ele morreu no dia do aniversário.

Segundo a testemunha, a mulher parecia estar transtornada e disse que não queria matar o marido, mas apenas se defender dele. A Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário da Vila Piratininga assumiu o caso.
 

Liberada

O delegado José Roberto de Oliveira Junior conversou com a imprensa neste domingo. Ele explicou que o caso da morte de Leonídio Paixão será tratada como lesão corporal seguida de morte. Ele liberou a mulher e disse que é um “evidente caso de legítima defesa”.

O homem recebeu um único golpe, que atingiu a artéria femoral. A ficha criminal conta dois boletins de ocorrência contra o marido, exatamente  por violência doméstica.


“O entendimento que eu obtive foi que houve uma violência doméstica; o sujeito que veio a óbito chegou a casa e começou a agredir a esposa. A Constituição não admite que uma pessoa seja restringida da liberdade em razão de ter agido em legítima defesa evidente", explicou o delegado. Outro fato que amenizou a situação da mulher é que ela  prestou socorro ao marido e ficou no local.
 

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