Homem é preso após tentativa de abuso contra menina de 11 anos em Minas Gerais
A menina tinha saído para comprar pão. No retorno para casa, passou pela residência da antiga professora onde foi abordada pelo homem.
Por Plox
14/07/2023 07h06 - Atualizado há quase 2 anos
Em um quartel da Polícia Militar de Novo Cruzeiro, uma menina de 11 anos, acompanhada por seu avô, relatou um angustiante episódio de abuso sexual. Entre lágrimas, ela detalhou o encontro perturbador com o marido de uma ex-professora do ensino fundamental, figura conhecida da família.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, a menina tinha saído para comprar pão. No retorno para casa, passou pela residência da antiga professora onde foi abordada pelo homem. Desavisada da intenção do indivíduo, a menina foi até o corredor de entrada da casa dele, questionando sobre o paradeiro da "tia", como se referia à ex-professora. Ao informar que a mulher estava dormindo, o homem elogiou a menina, ofereceu-lhe R$ 5 e depois fez avanços físicos inadequados.
Relatam os militares responsáveis pelo caso que o homem acariciou os seios da menina e tentou tocar suas partes íntimas. A menina, assustada, conseguiu resistir ao ataque. O homem, no entanto, insistiu em beijar seu pescoço. Assustada, a menina fugiu, com o agressor a perseguindo, mas sem sucesso. Após o ocorrido, a criança descartou o dinheiro em uma praça em frente a um hospital, correu para casa e revelou o acontecido ao avô.
A Versão do Acusado
Após o relato da vítima, os militares foram até a residência do homem, que alegou uma versão diferente dos fatos. Ele contou que viu a menina passar pela oficina e, como são conhecidos, ele a convidou para tomar um sorvete e ofereceu-lhe R$ 5. Segundo ele, ambos entraram em sua casa para pegar o dinheiro e ele tocou o ombro da menina, pedindo para dar um beijo em seu pescoço. No entanto, negou categoricamente que tivesse tocado os seios ou feito qualquer tentativa de tocar as partes íntimas da menina.
O homem foi preso em flagrante e levado à delegacia local, onde permanece à disposição da justiça. A menina foi levada para uma unidade de saúde, onde uma médica confirmou a ausência de lesões físicas. Apesar das várias tentativas dos militares em entrar em contato com o Conselho Tutelar, não obtiveram resposta. O caso segue em investigação.