Mulher acusada de matar homem em bar no Vale do Aço é presa novamente

Na tarde desta quinta-feira (13), foi presa Claudineia Ferreira dos Santos, de 37 anos, no centro de Santana do Paraíso, no Vale do Aço, Minas Gerais. Claudineia é acusada de matar Vander Júlio dos Santos, de 51 anos, conhecido como Bitu, em um bar da cidade.

Segundo a Polícia Militar (PM), os policiais tomaram conhecimento de mandado de prisão em desfavor da mulher e iniciaram diligências. Ela foi localizada pelos policiais, na rua Sagrado Coração, e presa.

O mandado de prisão foi expedido pela comarca de Ipatinga. Diante dos fatos, Claudineia foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Ipatinga, para demais providências.

O crime ocorreu no dia 28/6 e, após o crime, Claudineia foi presa, sendo encaminhada para o presídio feminino de Timóteo. No dia 30/6 ela foi liberada, após audiência de custódia, e estava em liberdade.
 

O crime
Vander foi assassinado a facadas em um bar, no Centro de Santana do Paraíso. Ele estava no estabelecimento quando foi surpreendido e atacado por uma mulher. Segundo testemunhas, após o ataque, a acusada saiu do ponto comercial “andando tranquilamente”, jogando a faca utilizada no crime próximo a um poste. A arma foi localizada e apreendia pela Polícia Militar (PM).

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e chegou rapidamente ao local para prestar os primeiros socorros, no entanto, Vander não resistiu e morreu no local.

Foi informado aos militares que a suspeita do crime havia trabalhado no mesmo estabelecimento comercial cerca de três meses antes do homicídio.

Outra testemunha afirmou ser amiga da mulher e relatou uma conversa que teve com a suposta autora cerca de três semanas antes. De acordo com ela, a mulher mencionou que queria "fazer justiça com as próprias mãos contra a vida de alguém", pois havia presenciado algo que a afetara profundamente.

A mulher foi presa em flagrante por homicídio e conduzida à delegacia de plantão, juntamente com a arma branca apreendida. A perícia também compareceu ao local do fato e realizou os procedimentos padrão, após os quais o corpo da vítima foi liberado para uma funerária chamada Memorial.