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Um novo esquema de fraude envolvendo motoristas do aplicativo Uber tem preocupado os usuários. O modus operandi dos golpistas envolve a solicitação do código de segurança da corrida, também conhecido como U-Código, para posteriormente iniciar a viagem sem o passageiro presente.

Essa artimanha se baseia no uso indevido de uma funcionalidade do aplicativo voltada para a segurança dos usuários. O U-Código, um número de quatro dígitos exibido na tela do passageiro ao solicitar uma corrida, deveria ser compartilhado com o motorista apenas no momento do embarque, como forma de verificar se ambos estão na viagem correta. Contudo, motoristas mal-intencionados têm solicitado esse código antecipadamente via chat do aplicativo e, após recebê-lo, iniciam viagens de longa duração com custos elevados.
Um exemplo dessa prática fraudulenta é o relato de Fernanda Gasparino, 30, coordenadora de eventos, que em 18 de junho caiu no golpe ao voltar do trabalho para casa, em Santana, zona norte de São Paulo. Gasparino compartilhou o U-Código após solicitação da motorista, que alegou desconhecimento da região e necessidade de acesso ao trajeto. Em seguida, viu a corrida ser iniciada sem sua presença e redirecionada para Arujá, uma cidade da região metropolitana de São Paulo, localizada a 40 km de distância. A corrida, que durou três minutos, resultou em uma cobrança de R$ 50. Gasparino só conseguiu o reembolso após publicar o incidente em suas redes sociais.
A Uber, em comunicado oficial, reconheceu a ocorrência de fraudes envolvendo o U-Código e afirmou estar empenhada em aprimorar seus processos internos para proteger a plataforma e seus usuários. Além disso, a empresa reforçou a importância de os usuários não compartilharem o U-Código antes do embarque, seja por chat ou telefone.
Lucas Marcon, advogado do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ressaltou a necessidade de os usuários capturarem a tela do celular caso o motorista peça o U-Código antes da chegada ao local de embarque. Ele orientou os usuários a cancelar a corrida, entrar em contato com a empresa informando o ocorrido e exigir que não seja cobrada taxa de cancelamento.
Marcon também destacou a responsabilidade da Uber perante seus usuários e enfatizou que, em caso de golpe ou cobrança indevida, a empresa deve ser responsabilizada e tomar todas as medidas necessárias para evitar que essas fraudes ocorram.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), por sua vez, alegou não possuir dados sobre este tipo de golpe e reforçou a importância de as vítimas registrarem boletim de ocorrência para que os fatos sejam apurados.
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