Ventos fortes afetam aeroportos paulistas: Seis voos arremetem em Congonhas

Ao menos seis voos arremeteram em Congonhas, na capital paulista; local registrou rajada de vento de 72 km/h

Por Plox

14/07/2023 07h32 - Atualizado há quase 2 anos

O estado de São Paulo enfrentou intensas ventanias na quinta-feira (13) que interferiram nas operações de diversos aeroportos na região. De acordo com a Infraero, no Aeroporto de Congonhas, foram registradas seis arremetidas em razão das condições climáticas adversas. As atividades no local seguiram acontecendo, mas sob monitoramento e adaptações conforme a visibilidade permitia para pousos e decolagens.

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O Aeroporto Internacional de Guarulhos também foi afetado, com três voos obrigados a redirecionar para outros aeroportos. Porém, as aeronaves já conseguiram retornar e, neste momento, o aeroporto está operando normalmente, conforme relato da GRU Airport, a concessionária do local.

Os ventos mais fortes, monitorados pelo CGE da Prefeitura de São Paulo, foram registrados em diferentes momentos e locais da cidade. Às 12h, no Aeroporto de Congonhas, as rajadas alcançaram uma velocidade de 72,2 km/h, seguidas por ventos de 70 km/h às 10h na estação meteorológica de Santana/Tucuruvi. O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, registrou ventos de 62,6 km/h às 12h, enquanto o Aeroporto Campo de Marte teve ventos de 55,6 km/h, também ao meio-dia.

Durante a madrugada, as rajadas mais intensas foram registradas no Aeroporto de Guarulhos, com 65,5 km/h às 4h, seguidas pelo Aeroporto de Congonhas, com 58 km/h às 3h34. A estação meteorológica de Capela do Socorro registrou duas ocasiões de ventos a 51 km/h e 50 km/h.

Todas essas condições adversas são resultado do ciclone extratropical formado no Sul do país na quarta-feira (12). De acordo com a Climatempo, um ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica que causa a formação de ventos fortes girando em torno de um centro, sempre no sentido horário no Hemisfério Sul. Quanto menor a pressão do ar no centro do ciclone, mais intensos serão os ventos, e maior o potencial para a formação de nuvens extensas, resultando em chuva volumosa e forte, ventania, raios e, possivelmente, granizo.

Esses ventos fortes resultaram em queda de árvores, paralisação da navegação no Porto de Santos e interrupção da travessia de balsas entre as cidades de Bertioga e Guarujá. Mais detalhes sobre a condição do ciclone e as previsões meteorológicas podem ser encontrados no site da Climatempo.

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