Acusado de feminicídio em Ipatinga é capturado na Costa Rica pela Interpol

Rafaella Cristina Miranda, de 34 anos, foi assassinada em abril deste ano, dentro da própria casa

Por Plox

14/08/2023 07h10 - Atualizado há 12 meses

No último domingo, 13 de agosto, a Interpol realizou a prisão de Alef de Souza, de 29 anos, na Costa Rica. O homem é acusado de assassinar sua namorada, Rafaella Cristina Miranda, de 34 anos, em Ipatinga, localizada no Vale do Aço, em abril deste ano. A confirmação da detenção veio por meio dos familiares da vítima.

Foto: Redes sociais/Reprodução

 

Relato da irmã da vítima 

Ao comentar sobre o acontecimento, Izabella Helena Miranda, irmã da vítima e advogada de 36 anos, expressou alívio e felicidade com a captura de Souza. Ela destacou: “Eu faço uma oração todos os dias às 18h. Na hora que terminei, recebi a notícia da polícia de que ele havia sido preso. É uma sensação maravilhosa ver isso acontecer. Houve muito empenho da Polícia Civil e da Interpol. Que a justiça seja feita”.

Detalhes do crime 

No episódio fatal, Rafaella foi encontrada dentro de sua residência, ao lado do sofá, com evidências claras de violência ao redor. Havia respingos de sangue e indícios de confronto físico em vários pontos da casa. Inicialmente, no dia do assassinato, o acusado contatou o SAMU alegando que Rafaella havia falecido devido à injeção de cocaína. No entanto, as investigações conduzidas pela Polícia Civil apontaram para um cenário mais sombrio. De acordo com os relatos, Rafaella foi estrangulada e, ainda com vida, teve cocaína injetada em seu corpo pelo suspeito. Esta ação desencadeou uma intoxicação aguda, causando ruptura de vasos cerebrais e, consequentemente, sua morte.

Histórico do acusado 

Vale destacar que essa não foi a primeira acusação de violência de Alef de Souza contra mulheres. Em abril de 2022, ele teria tentado assassinar uma mulher em São Paulo.

A expectativa, conforme expresso por Izabella, é que a justiça agora siga seu curso. Ela ressalta: “Agora, que a justiça seja feita, pelos familiares, pelos amigos, para que o crime não fique impune. É isso o que a gente espera”.

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