Condenado a 33 anos de prisão homem que matou mulher com injeções de cocaína em Ipatinga

Alef Teixeira, de 32 anos, matou Rafaella Sales, 34, com agressões e overdose forçada; crime foi cometido com extrema crueldade no bairro Vila Celeste

Por Plox

14/08/2025 19h32 - Atualizado há 3 dias

Alef Teixeira de Souza, de 32 anos, foi condenado a 33 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Rafaella Cristina Miranda Sales, de 34 anos. O julgamento foi concluído na noite desta quinta-feira (14), na Câmara Municipal de Ipatinga, no Vale do Aço. Veja, na Live, a entrevista mãe de Rafaela, Maria Helena Miranda, com o promotor de Justiça, Jonas Monteiro, e com o advogado de defesa, Bruno Silva, após a sentença de condenação.



O crime aconteceu em 28 de abril de 2023, no bairro Vila Celeste. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, Alef e Rafaella mantinham um relacionamento marcado por violência doméstica. Conforme apurado, o agressor submetia a vítima a espancamentos frequentes e injetava nela doses crescentes de cocaína, o que acabou provocando uma overdose fatal.


Imagem Foto: Rede Social


A perícia revelou que Rafaella sofreu asfixia e tortura, com múltiplas lesões, hematomas e marcas de injeção nos braços, demonstrando a brutalidade do crime. As investigações também apontaram que, após a morte da vítima, Alef se apropriou de seu celular e das redes sociais para enviar mensagens falsas aos familiares, tentando encobrir o feminicídio e manipular os fatos.


Imagem Foto: Rede Social


O Tribunal do Júri acolheu todas as teses do Ministério Público, reconhecendo a materialidade, a autoria e as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e violência no contexto doméstico. A acusação foi conduzida pela 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, representada pelo Promotor Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.


Imagem Foto: Andressa Estêvão / PLOX


Ainda segundo o MP, além dessa condenação, Alef responde a outro processo por tentativa de feminicídio qualificado em São Paulo, ocorrido em abril de 2021. O julgamento desse caso ainda está pendente.


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