Homem é preso em Itabira com carro clonado de Uberaba

Uma operação realizada na tarde da última segunda-feira (11) resultou na recuperação de um veículo com sinais de adulteração e na prisão de um homem de 28 anos, em Itabira, região central de Minas Gerais.

Foto: Divulgação

A ação foi conduzida pela 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, após a corporação receber uma denúncia indicando a presença de um automóvel clonado na cidade. O veículo estaria em posse de um homem que trabalhava e residia no mesmo local onde o carro estava estacionado. A equipe, liderada pelo delegado Dr. Alessandro Fabiano de Oliveira Ribeiro, se dirigiu ao endereço e localizou o automóvel, visível atrás de um portão de tela na residência.

Durante a inspeção no veículo, os agentes notaram indícios claros de adulteração. O chassi, localizado no assoalho, apresentava marcas de lixamento e os caracteres não condiziam com o padrão original de fábrica. Um scanner automotivo foi utilizado e confirmou que a numeração era incompatível com a do modelo legítimo.

Ao ser questionado, o suspeito relatou que adquiriu o carro por R$ 156 mil. Do valor total, ele teria desembolsado R$ 30 mil à vista, comprometendo-se a quitar o restante em 36 parcelas mensais de R$ 3,5 mil. Apesar disso, ele não soube informar a identidade do suposto vendedor e tampouco explicou como seriam feitos os pagamentos seguintes.

Consultas realizadas pelos policiais nos sistemas de segurança revelaram que o automóvel original estava registrado em Uberaba (MG). Uma equipe da Polícia Civil daquela cidade foi até o endereço associado ao registro e constatou que o carro verdadeiro permanecia em posse de seu legítimo proprietário.

Diante das provas obtidas, o homem foi preso em flagrante pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da Justiça. O veículo passará por perícia técnica para confirmar sua identificação e, posteriormente, será devolvido ao dono original.

O chassi apresentava sinais de lixamento e caracteres fora do padrão de fábrica", destacou o delegado responsável pelo caso, Dr. Alessandro Fabiano de Oliveira Ribeiro.