Inquérito sobre morte de escrivã Rafaela Drumond é finalizado pela polícia de MG

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou, nesta quinta-feira (14 de setembro), a conclusão do inquérito que investiga a morte da escrivã Rafaela Drumond. Entretanto, os resultados das investigações ainda não foram tornados públicos.

Recentemente, conforme veiculado pelo "O TEMPO", foi divulgado que a perícia do aparelho celular de Rafaela, de 32 anos, havia sido finalizada. Com base nisso, o inquérito seria, em breve, encaminhado ao Ministério Público.

Em nota, a Polícia Civil esclareceu que "a investigação foi detalhada e multifacetada, envolvendo diversas etapas, incluindo entrevistas com testemunhas, análise do conteúdo do telefone de Rafaela e elaboração de diversos laudos periciais". O caso agora seguirá para análise do Ministério Público.

Entendendo o contexto da investigação

A Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais está por trás da investigação do caso de Rafaela Drumond. O foco principal da investigação são as alegações de assédio moral e sexual, que podem ter sido fatores determinantes para o trágico destino da servidora.

Um detalhe importante que surgiu durante a investigação é a possível implicação de um delegado e um investigador da Polícia Civil. Ambos trabalhavam na mesma delegacia que Rafaela e são apontados como possíveis autores do assédio. Durante o curso da investigação, eles foram transferidos em duas ocasiões e, atualmente, o investigador encontra-se afastado por motivos de saúde.

Desdobramentos administrativos

A Polícia Civil de Minas Gerais, em seu comunicado, também informou que existe uma sindicância administrativa em curso. O objetivo é investigar eventuais infrações disciplinares cometidas por membros da corporação em relação ao caso de Rafaela.

O destino do inquérito agora repousa nas mãos do Ministério Público, órgão responsável por decidir os próximos passos e avaliar a possibilidade de propor ação penal relacionada ao caso.