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Durante a madrugada desta terça-feira (14), moradores de diversas regiões brasileiras foram surpreendidos por um apagão que deixou várias cidades no escuro. A interrupção no fornecimento de energia elétrica começou por volta das 0h04 e durou cerca de meia hora, afetando capitais como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, além de localidades nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Acre, Amapá e Rio Grande do Sul.
Em Minas Gerais, o blecaute atingiu tanto a capital quanto a Região Metropolitana. Moradores da Pampulha, Norte, Nordeste e Centro-Sul de Belo Horizonte relataram nas redes sociais que ficaram sem luz. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que, às 0h32, foi acionado o Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), mecanismo que desliga blocos de consumo automaticamente para impedir um colapso no sistema elétrico. O fornecimento de energia foi restabelecido para 99% dos clientes até 1h30 e, por volta das 6h12, a situação já havia sido normalizada para todos os afetados.
Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) apontam uma queda significativa na geração de energia entre 0h04 e 0h34, saindo de 80 mil megawatts para 68 mil megawatts. A origem do problema ainda está sendo investigada pelo ONS. O ERAC, que foi fundamental na contenção do apagão, atua por meio de relés de subfrequência e reage a falhas de geração ou interligações, reduzindo o consumo para equilibrar novamente a demanda e a geração de energia no Sistema Elétrico de Potência (SEP).
"A prioridade da empresa, em eventos dessa natureza, é o restabelecimento no menor tempo possível para todos os clientes", declarou a Cemig em nota
O SIN, segundo o ONS, é composto por quatro grandes subsistemas – Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Ele conecta diversas fontes de geração de energia, principalmente hidrelétricas, distribuídas em 16 bacias hidrográficas, além de eólicas e térmicas. Esse sistema integrado permite a transferência de energia entre regiões, o que proporciona estabilidade e flexibilidade na operação.
Com a expansão das fontes eólicas, especialmente no Sul e Nordeste, a participação desse tipo de energia tem crescido de forma relevante nos últimos anos. As usinas térmicas, por sua vez, são utilizadas conforme a disponibilidade hídrica e ajudam a garantir o fornecimento contínuo em momentos de crise. A reportagem aguarda um posicionamento oficial do ONS sobre as causas do apagão.
Matéria em atualização.
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