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Economia

Incêndio em subestação causa apagão em 24 estados e no DF

Falta de energia afetou grande parte do país durante a madrugada; sistema já foi restabelecido

14/10/2025 às 14:07 por Redação Plox

Um apagão de grandes proporções atingiu o Brasil na madrugada desta terça-feira (14), afetando ao menos 24 estados e o Distrito Federal. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a interrupção no fornecimento de energia foi provocada por um incêndio em uma subestação na cidade de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná.

Imagem Foto: Redes sociais


A falha teve início por volta de 0h30 e foi controlada até cerca de 2h30, quando a energia foi totalmente restabelecida em todas as regiões afetadas. O acidente desligou toda a subestação de 500 quilowatts, o que causou uma desconexão entre os fluxos de energia das regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, gerando o que foi classificado como uma “contingência severa”. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que foi necessário realizar um desligamento controlado de 10 megawatts de carga para evitar danos maiores.


No total, o apagão afetou: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.


A Copel, companhia paranaense de energia, afirmou que o incêndio foi contido pelos bombeiros e que nenhum equipamento da empresa ou de outras instaladas na subestação sofreu danos. Ainda não se sabe o que deu origem ao fogo.


Em nota oficial, o ONS confirmou a ocorrência e relatou que, assim que o problema foi identificado, iniciou ações conjuntas com os agentes do setor para restabelecer o fornecimento de energia. Já a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que enviará equipes de fiscalização ainda hoje para inspecionar a subestação e apurar a causa do incêndio.


O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esclareceu que o caso foi um “problema elétrico pontual”, destacando que o episódio não foi causado por falta de energia.
"Foi um evento localizado, não há risco de abastecimento energético\

, afirmou.


As interrupções variaram em duração de estado para estado. Em São Paulo, por exemplo, o fornecimento ficou fora por cerca de 8 minutos, atingindo 937 mil consumidores. No Rio de Janeiro, cerca de 450 mil clientes foram afetados. Já em Pernambuco, 600 mil pessoas ficaram sem luz por aproximadamente 40 minutos.


Na Bahia, 16% dos consumidores foram impactados. Em Goiás, quase 530 mil unidades ficaram sem energia. Em Minas Gerais, cidades como Belo Horizonte e municípios da Zona da Mata também relataram falhas, com restabelecimento completo por volta das 6h12.


Na região Norte, Manaus, Parintins e Itacoatiara, no Amazonas, tiveram falhas por cerca de uma hora. No Pará, 294 mil clientes foram afetados. Já no Amapá, Macapá teve regiões inteiras com fornecimento interrompido, embora sem detalhes específicos sobre os bairros atingidos.


No Sul, além do Paraná, Santa Catarina teve 88 mil unidades afetadas, especialmente nas regiões de Itajaí, Grande Florianópolis e Vale do Itajaí. No Rio Grande do Sul, 248 mil clientes ficaram no escuro. Em Porto Alegre, o aeroporto teve luzes de emergência acionadas por quase três horas.


O Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável por conectar usinas, subestações e redes de distribuição em todo o país, foi diretamente impactado pela falha. O ministério e o ONS realizarão ainda nesta terça-feira uma reunião técnica para apurar as causas do incêndio e garantir que novos episódios sejam evitados.


A última grande falha nacional havia sido registrada em 2023, quando cerca de 29 milhões de brasileiros foram afetados por uma sobrecarga no sistema. Desta vez, embora o impacto tenha sido extenso, o restabelecimento rápido evitou consequências mais severas. As investigações sobre o que iniciou o incêndio em Campo Largo seguem em andamento.

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