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Os contribuintes de Minas Gerais já desembolsaram, até este mês de outubro, o equivalente a R$ 226,8 bilhões em impostos, taxas e contribuições em 2025. O valor, monitorado pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), foi atingido 26 dias antes do registrado no ano anterior, refletindo um ritmo de arrecadação mais acelerado no estado.
Esse montante representa aproximadamente 7% do total nacional, cuja arrecadação já ultrapassou R$ 3 trilhões no acumulado do ano. Especialistas apontam que esse avanço é impulsionado por uma combinação de fatores, como o aumento das alíquotas, a inflação persistente, a expansão da economia formal e o bom desempenho de setores estratégicos como a mineração e o petróleo.
Segundo analistas do setor, o ritmo mais intenso de arrecadação, embora positivo para os cofres públicos, também acende um alerta sobre a necessidade de reequilibrar as contas públicas do país. O crescimento da carga tributária sobre a população e empresas pode ter reflexos sobre o consumo e os investimentos, especialmente em um cenário de inflação acumulada e endividamento elevado.
Enquanto a receita do estado cresce, cidades mineiras também buscam ampliar suas fontes de arrecadação. Em Ouro Preto, por exemplo, o Plano de Apoio à Diversificação Econômica (Pade) já movimenta a economia com investimentos de R$ 200 milhões voltados para tecnologia e serviços, com o objetivo de reduzir a dependência da mineração. A meta é reduzir de 60% para 40% a participação do setor minerador na arrecadação municipal e aumentar a fatia de serviços tecnológicos de 15% para 25%.
Outro movimento estratégico ocorre nos aeroportos regionais de Minas. Em Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, as áreas comerciais estão sendo ampliadas como parte de um projeto de modernização. A Aena Brasil, responsável pela gestão, prevê a abertura de 19 lojas no terminal de Uberlândia, sete em Montes Claros e quatro em Uberaba. A previsão é que todos os espaços estejam operando até junho de 2026.
O avanço na arrecadação estadual, combinado com iniciativas de diversificação econômica e desenvolvimento regional, aponta para uma nova fase na gestão fiscal mineira. Contudo, especialistas reforçam que o crescimento da receita precisa estar atrelado a políticas de equilíbrio e sustentabilidade, a fim de evitar desequilíbrios que comprometam a saúde financeira do estado e o poder de compra da população.
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