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Samarco destina R$ 278 milhões para monitorar biodiversidade aquática no Rio Doce

Montante será aplicado em pesquisas por até 18 meses, com foco em ambientes de água doce, estuarinos, costeiros e marinhos

14/10/2025 às 16:17 por Redação Plox

Com o objetivo de dar continuidade ao monitoramento da biodiversidade aquática da Bacia do Rio Doce, a Samarco formalizou recentemente o repasse de R$ 278 milhões para instituições de pesquisa de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Imagem Foto: Divulgação


Esse montante, que financiará as ações por até 18 meses, integra os compromissos firmados no Acordo de Repactuação, documento que estabelece obrigações ambientais da mineradora após o rompimento da barragem em Mariana.


Em Minas Gerais, a gestão das iniciativas está sob responsabilidade da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), que conduz seis projetos distintos. As pesquisas são coordenadas por equipes da UFMG, UFV e UNIFEI, além de contarem com o envolvimento de outras 28 instituições parceiras.


No Espírito Santo, a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST) lidera os trabalhos, com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) à frente da execução técnica. Ao todo, 34 instituições colaboram com os estudos. A Fundação Tamar, por sua vez, concentra sua atuação exclusivamente no acompanhamento das tartarugas marinhas na região costeira.


Segundo a gerente técnica Ambiental da Reparação, Brígida Maioli,
“Monitorar a biodiversidade aquática da Bacia do Rio Doce é etapa importante para entendermos a vida da fauna aquática nos ambientes dulcícolas, estuarinos, costeiros e marinhos. Com esse monitoramento é possível mensurar e definir ações para auxiliar no desenvolvimento e preservação desses ambientes e das espécies”

Desde o início dessas atividades, em 2018, cerca de R$ 800 milhões já foram investidos para garantir o acompanhamento e recuperação da fauna e flora impactadas. A iniciativa é parte do Novo Acordo do Rio Doce, que também inclui ações voltadas para a biodiversidade terrestre.


Além dos recursos agora destinados ao monitoramento aquático, a Samarco já havia repassado outros R$ 250 milhões ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). Esse valor foi direcionado especialmente à preservação da fauna terrestre e marinha, com destaque para os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e a Unidade de Conservação Marinha Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz.


O repasse foi realizado mediante acordo de cooperação técnica entre a Samarco, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O FUNBIO, que é uma organização civil sem fins lucrativos, atua como elo entre o setor privado e o poder público, desenvolvendo mecanismos financeiros eficientes para a conservação ambiental.


O período de transição das ações previstas no Novo Acordo tem duração de 18 meses. Ao final desse prazo, a continuidade das atividades será assumida pelo Poder Público, conforme estabelecido no compromisso legal. Detalhes sobre essas e outras obrigações da Samarco estão disponíveis no site oficial da empresa: www.samarco.com/reparacao.

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