Câmara Municipal de Ipatinga instaura CPIs para investigar aluguel da prefeitura e a Copasa

Vereadores conduzirão inquéritos sobre acordos milionários da Prefeitura com empresas de imóveis e saneamento, questionados pelo Ministério Público

Por Plox

14/11/2023 14h35 - Atualizado há cerca de 1 ano

A Câmara Municipal de Ipatinga deu um importante passo na fiscalização da administração pública nesta segunda-feira (13), ao definir os membros de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Estas comissões têm como objetivo investigar possíveis irregularidades em contratos celebrados pela Prefeitura Municipal, envolvendo tanto o setor de aluguel quanto o de saneamento.

Foto: Marcelo Augusto / Plox / Arquivo

 

A primeira CPI, criada sob a Portaria 441/2023, focará suas investigações em um contrato de aluguel no valor de R$ 3,6 milhões, firmado entre a Prefeitura e a Ideal SM Empreendimentos Imobiliários SPE LTDA. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) levantou suspeitas sobre a legalidade deste acordo, impulsionando a necessidade de um inquérito mais aprofundado. A comissão será presidida pelo vereador Nivaldo Antônio da Silva, com Chiquinho como vice-presidente e Antônio Alves de Oliveira, conhecido como Tunico, na função de relator.

A segunda CPI, estabelecida pela Portaria 442/2023, tem como alvo um contrato entre a Prefeitura e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), que trata do fornecimento de serviços de água e esgoto para a cidade. Este grupo de investigação será liderado pelo vereador Wellington da Floricultura, com Hermínio Bernardo atuando como vice-presidente e José dos Santos Reis, ou Zé Terez, assumindo a relatoria.

 

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