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Operação Illusio desmantela rede de fabricação ilegal de cigarros em três estados brasileiros
Mais de 200 Agentes da PF e Receita Federal Atuam Contra Organização Criminosa Envolvida em Contrabando, Trabalho Escravo e Lavagem de Dinheiro
14/11/2023 às 11:49por Redação Plox
14/11/2023 às 11:49
— por Redação Plox
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Nesta terça-feira, 14 de novembro, a Receita Federal e a Polícia Federal lançaram uma operação conjunta, denominada “Illusio”, em Minas Gerais, Amazonas, Pará e São Paulo. Com a cooperação do Ministério do Trabalho, a operação tem como alvo uma organização criminosa acusada de produzir cigarros de forma ilegal.
Foto: Receita Federal/Divulgação
Crimes e Mandados
A organização enfrenta acusações de falsificação e contrabando de cigarros paraguaios, uso de maquinário ilegal, tráfico de pessoas, trabalho escravo, falsificação de documentos, violações às relações de consumo, infrações de registros de marcas e lavagem de dinheiro. As autoridades emitiram 35 mandados de busca e apreensão, 11 de prisão preventiva e 13 de prisão temporária. Adicionalmente, foram bloqueados bens de 38 pessoas físicas e 28 jurídicas, totalizando R$ 20 milhões.
Locais de Ação
A operação cobre várias cidades, incluindo Belo Horizonte, Divinópolis, Itaúna, Nova Lima, Nova Serrana, Pará de Minas, Pitangui e São Gonçalo do Pará em Minas Gerais. Mandados também foram cumpridos em Manaus (Amazonas), Nova Ipixuna (Pará) e em diversas cidades de São Paulo.
Detalhes da Investigação
Investigações da Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, revelaram a cadeia de produção de cigarros ilegais, centrada em Divinópolis. O esquema envolvia a cooptação de trabalhadores no Paraguai, que eram transportados até fábricas clandestinas no Brasil, onde viviam em condições de trabalho análogas à escravidão. Esses trabalhadores eram mantidos reclusos e incomunicáveis, muitas vezes sem saberem sua localização exata.
Estratégia de Distribuição
Os cigarros falsificados eram distribuídos em caminhões, escondidos atrás de cargas de calçados produzidos em Nova Serrana. A operação foi nomeada "Illusio" devido à prática de vender os cigarros falsificados como se fossem contrabandeados do Paraguai.
Possíveis Penas
Os envolvidos na operação podem ser condenados por vários crimes, com penas que variam de 4 a 10 anos,
incluindo organização criminosa, contrabando de cigarros, descaminho de maquinário, tráfico de drogas, trabalho escravo, falsificação de documentos, crimes contra as relações de consumo e lavagem de dinheiro.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.