Homem que lançou explosivos em frente ao STF morre e corpo é retirado após 12 horas

Na manhã desta quinta-feira (14/11), o corpo de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi removido da Praça dos Três Poderes, cerca de 12 horas após o incidente ocorrido na noite anterior. O homem, natural de Santa Catarina, lançou explosivos na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), causando grande comoção e alerta na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Testemunhas afirmaram que Francisco arremessou duas bombas, sendo atingido fatalmente por uma delas.

Investigação policial e segurança no local

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) iniciou a perícia no local logo após as explosões. O Bope (Batalhão de Operações Especiais) realizou uma varredura na área para garantir a segurança, permitindo o trabalho de identificação da vítima e de análise do cenário. "A princípio há uma única vítima. O Bope está fazendo varredura e não há como passar mais informações", afirmou o delegado Bruno Dias, responsável pela 5ª Delegacia de Polícia.

Medidas de segurança no STF

As explosões, ocorridas após o encerramento da sessão do STF, levaram à evacuação de ministros e servidores como medida preventiva. Em nota, o Supremo Tribunal Federal esclareceu que “os ministros foram retirados do prédio em segurança” e que a segurança da instituição está colaborando com as autoridades policiais. O edifício-sede foi isolado para garantir a segurança de todos os presentes no momento das detonações.

Histórico do autor das explosões

Francisco Wanderley Luiz, que tentou concorrer ao cargo de vereador em Rio do Sul (SC) nas eleições de 2020, fez publicações polêmicas nas redes sociais horas antes do ocorrido. Em uma das postagens, ele compartilhou uma foto dentro do STF, acompanhada da legenda: "Deixaram a raposa entrar no galinheiro (ou chiqueiro)." Esses registros estão sob investigação, enquanto as autoridades avaliam o contexto do ocorrido e possíveis motivações.

Repercussão e controle da área

Vídeos gravados por testemunhas mostram fumaça e o som das explosões entre o STF e a Câmara dos Deputados, área geralmente movimentada. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil foram rapidamente acionadas, interditando a praça para controle da situação e início das investigações.