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Procon-MPMG multa Amazon em R$ 2,7 milhões por atrasos e não entrega de produtos
Decisão da Promotoria de Defesa do Consumidor aponta reincidência da empresa em descumprimento de ofertas e violações à boa-fé nas relações de consumo.
14/11/2025 às 11:44por Redação Plox
14/11/2025 às 11:44
— por Redação Plox
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O Procon-MPMG, órgão vinculado ao Ministério Público de Minas Gerais, aplicou uma multa de cerca de R$ 2,7 milhões à Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda. A penalidade foi imposta devido ao descumprimento de ofertas, identificado por meio de atrasos e não entregas de produtos adquiridos no site da empresa.
Esse grande número de reclamações evidenciou a extensão coletiva da situação e justificou a ação do Procon-MPMG
Foto: Divulgação
Incidência e agravantes na decisão
A decisão foi tomada pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte. Segundo o promotor responsável, a Amazon foi considerada reincidente em infrações nas relações de consumo, o que agravou a penalidade. Além disso, a legislação utilizada como base inclui o Código de Defesa do Consumidor e o Decreto Federal nº 2.181/1997.
Volume de reclamações chama atenção
O processo apurou 339 reclamações na plataforma Consumidor.gov.br e 96 registros no sistema ProConsumidor, todos relativos ao atraso ou não entrega de mercadorias. Esse volume expressivo de queixas demonstrou a dimensão coletiva da conduta e fundamentou a intervenção do Procon-MPMG.
Defesa rejeitada e entendimento jurídico
A Amazon apresentou defesa durante o processo administrativo, alegando a ausência de lesão coletiva e questionando a regularidade do procedimento. Os argumentos, no entanto, foram rejeitados. O entendimento final destacou que o inadimplemento contratual representa uma falha grave no serviço e viola a boa-fé objetiva, princípio considerado fundamental nas relações de consumo.