Tecnologia aérea contra o Aedes aegypti em Belo Horizonte

Drones auxiliam na identificação e tratamento de focos do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya

Por Plox

14/12/2023 17h17 - Atualizado há 12 meses

A Prefeitura de Belo Horizonte está utilizando drones em uma iniciativa inovadora para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesta quinta-feira, 14 de dezembro, a operação se concentrou na Região de Venda Nova, com o objetivo de mapear e diagnosticar áreas críticas.

 

 

Foto: Divulgação/PBH

Esses sobrevoos, que já totalizam 104 em 2023, envolvem uma tecnologia avançada capaz de calcular o volume de água parada, identificando mais de 15 mil imóveis. A seleção das áreas a serem inspecionadas é estratégica, baseando-se em indicadores como a incidência das doenças e a quantidade de larvas e ovos do mosquito.

Após a identificação dos focos, os Agentes de Combate a Endemias (ACE) são direcionados aos locais para a realização do tratamento, que inclui a eliminação de criadouros e orientação aos proprietários dos imóveis. Em casos onde o acesso é complicado, o próprio drone é utilizado para dispensar larvicida, uma solução inofensiva ao meio ambiente e segura para a população, conforme assegurado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

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