Por Plox
15/01/2019 09h06 - Atualizado há cerca de 5 anosDurante participação no programa Bola na Área, na noite dessa segunda-feira (14), o presidente do Social Futebol Clube, Chico Simões, afirmou que irá pedir a Federação Mineira de Futebol afastamento de pelo menos uma temporada do futebol profissional. Chico contou que são muitas as dívidas do clube e para equacionar as despesas a saída seria se afastar das atividades profissionais.
Logo que assumiu o clube, a promessa de recolocar o time na elite do futebol mineiro, não só não se concretizou, como amargou pela primeira vez em sua história, um rebaixamento para a terceira divisão.
Foto: Reprodução TV
Chico contou que, por mês, o Social precisa pagar um valor de R$ 42 mil para tentar quitar a dívida. Sendo que posteriormente a parcela deve aumentar chegando a cerca de R$ 60 mil, um valor inviável para um clube profissional do interior, de acordo com o presidente.
O mandatário socialino fez duras críticas aos valores cobrados pela FMF. “Cada campeonato que você entra é prejuízo na certa. No último campeonato que teve, o primeiro jogo foi com portões fechados por conta de uma liberação da Polícia Militar sem assinatura e nós tivemos uma despesa com a Federação de R$ 7 mil. É humanamente impossível. O campeonato hoje serve para enriquecer as entidades, futebol virou um esporte elitizado”, afirmou Chico Simões.
Foto: Arquivo PLOX
Ainda segundo o presidente, a atitude será em benefício da manutenção do patrimônio do clube, que são as mais de 40 lojas em torno do estádio e o próprio terreno onde o mesmo se encontra.
Nas redes sociais torcedores pedem a saída do presidente. "O Chico mostrou ser um bom prefeito quando se tem dinheiro, como foi o caso dele quando governou. No Social mostrou não saber de futebol e muito menos gerir em crise financeira. Sempre votei no Chico, mas com essa crise no Brasil tenho até medo, pois ele provou não conseguir administrar um quarteirão", comentou o torcedor do bairro Caladinho.
O PLOX tentou contato com o presidente do Social, Chico Simões, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno. A reportagem também entrou em contato por telefone com o diretor de futebol do Social, Pedrinho, e ainda não foi atendido.