Rodovias de Minas Gerais apresentam qualidade inferior à média nacional

As estradas de Minas Gerais enfrentam sérios problemas de qualidade, situando-se abaixo da média nacional, conforme apontado pelo Índice de Condição da Manutenção (ICM). Este índice, elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), revela uma preocupante situação para o estado. Na mais recente avaliação, datada de dezembro do ano passado, Minas Gerais foi classificada entre os estados com piores desempenhos nas categorias de estado de conservação, incluindo "bom", "regular", "ruim" e "péssimo", destacando-se negativamente no cenário nacional.

Comparativo Nacional e a Realidade Mineira

Enquanto o Brasil celebra um recorde positivo no ICM, com 67% das estradas sob gestão do Dnit consideradas em bom estado de conservação em 2023, Minas Gerais padece com apenas 41,3% de suas vias classificadas como "boas". Essa discrepância de mais de 25 pontos percentuais em relação à média nacional é alarmante. Além disso, as estradas mineiras apresentam percentuais preocupantes em condições "regular", "ruim" e "péssimo", divergindo significativamente dos dados nacionais.

Metodologia de Avaliação

A metodologia adotada pelo Dnit para a classificação das rodovias inclui uma série de critérios rigorosos, que vão desde a análise da superfície do pavimento até a avaliação de aspectos como vegetação marginal, drenagem e sinalização. Este conjunto de padrões, atualizado em abril de 2022, é essencial para entender as deficiências encontradas nas estradas de Minas Gerais e reflete a complexidade do desafio que o estado enfrenta para melhorar a infraestrutura rodoviária.

Perspectivas e Desafios

O contraste entre a situação das estradas mineiras e o quadro nacional acende um alerta sobre a necessidade de investimentos e ações efetivas para a manutenção e melhoria da infraestrutura no estado. A diferença expressiva nos índices de qualidade ressalta a urgência de uma atenção especial às rodovias de Minas Gerais, visando não apenas alcançar a média nacional, mas também garantir segurança e eficiência no transporte e na logística estaduais.