Rapper Imane Rane apresenta show "Tem que ter gana" no projeto Quinta no Raul

Imane Rane, rapper mineiro em ascensão, apresenta seu show "Tem que ter gana" no projeto Quinta no Raul, parte do Circuito Municipal de Cultura. A apresentação ocorrerá no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado na próxima quinta-feira (16), às 20h. O artista, expoente da nova geração do rap belo-horizontino, trará ao palco músicas de seu primeiro EP "Gana" (2021) e faixas inéditas, com participações especiais e o apoio do DJ Alexandre de Sena. Os ingressos gratuitos estão disponíveis no site da Sympla, e mais informações podem ser encontradas nas redes sociais e no site do Circuito Municipal de Cultura, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com a Fundação Municipal de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura e Instituto Odeon.

Lançado quando Imane Rane tinha apenas 18 anos, "Gana" é o ponto de partida da carreira do rapper, cujas letras abordam temas sociais e experiências pessoais como jovem negro e periférico no Brasil. O artista ressalta a importância do rap como uma extensão do cotidiano e busca expandir seu alcance musical, explorando diferentes estilos e vertentes do rap. Filho do multiartista Sérgio Pererê, Rane promete um show repleto de novidades, incluindo singles lançados antes e depois de "Gana", além das faixas do EP e músicas inéditas.

O projeto Quinta no Raul acontece nas noites de quinta-feira no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado e visa promover artistas autorais de diferentes estilos, com enfoque naqueles que têm relação com o público local. O acesso ao evento é gratuito. O Circuito Municipal de Cultura, um projeto estratégico da Prefeitura de Belo Horizonte, busca descentralizar e democratizar o acesso à programação artístico-cultural, valorizando a produção local dos diversos territórios da cidade.

Iniciado em dezembro de 2019, o Circuito Municipal de Cultura já realizou 628 apresentações, atingindo um público de mais de 700 mil pessoas e envolvendo mais de 3.700 trabalhadores, incluindo artistas, mestres da cultura popular, produtores e técnicos. Em 2022, foram realizadas 145 ações, com um público estimado em 25 mil pessoas, envolvendo mais de 400 artistas e aproximadamente 500 agentes da cadeia produtiva, com destaque para os artistas e fornecedores de Belo Horizonte e Região Metropolitana.