Família pede justiça após jovem morrer eletrocutada em evento
Maria Fernanda e uma amiga estavam sentadas em uma estrutura de metal quando o choque aconteceu
Por Plox
15/04/2019 12h27 - Atualizado há cerca de 6 anos
A família da estudante de Odontologia Maria Fernanda Ferreira de Lima, de 20 anos, está muito abalada e clama por justiça pela morte da jovem, que foi eletrocutada no Terreirão do Samba, na região central do Rio de Janeiro, na madrugada de domingo, 14 de abril.
A prima da vítima, a designer Juliana Campos, contou que Maria Fernanda e uma amiga estavam sentadas em uma estrutura de metal, que estava encostada em uma placa. As duas levaram o choque no mesmo momento, porém, a amiga da estudante foi jogada para a frente, ao solo, enquanto Maria Fernanda permaneceu na estrutura. A prima descreveu: “Ela pediu ajuda aos seguranças. Do posto médico, ela já foi direto para o Hospital municipal Souza Aguiar”.
Maria Fernanda Ferreira de Lima, de 20 anos, estudava Odontologia- Foto: Reprodução Redes Sociais
Ainda conforme a prima, toda a família está abalada com a morte da jovem, e que a organização do evento, o coletivo Puff Puff Bass, soltou uma nota lamentando o fato e o evento ter se encerrado mais cedo, porém, “como se não estivessem tratando de uma vida perdida”, reclamou.
“Estamos desolados, queremos justiça. Estamos sem chão. Ela tinha muita vontade de viver. Muitos sonhos foram interrompidos por causa de uma irresponsabilidade”, diz Juliana, que afirmou ainda, que ninguém da organização procurou a família. A Secretaria Municipal de Cultura, que faz a gestão do Terreirão do Samba, afirmou que está colaborando com a polícia.
O corpo de Maria Fernanda será sepultado às 14h, no Cemitério de Irajá, Zona Norte. choque. A Universidade Veiga de Almeida (UVA), instituição em que a jovem fazia o 1º período do curso, publicou uma nota de pesar e suspendeu as aulas do primeiro e segundo períodos de Odontologia hoje, 15, e amanhã.

Atualizada às 13h14