Lula defende sonhos maiores para os pobres e cobra retratação por acusações ao BNDES

Durante evento no Rio, presidente criticou pensamento limitante e reafirmou confiança no trabalho técnico do BNDES

Por Plox

15/04/2025 16h54 - Atualizado há 13 dias

Durante uma visita às obras da Rodovia Presidente Dutra, na região da Serra das Araras, no estado do Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o direito da população de baixa renda a sonhar grande e não aceitar limitações impostas historicamente à sua realidade.


Imagem Foto: Presidência


Lula destacou que muitos brasileiros são ensinados a aceitar o mínimo como suficiente, reforçando a ideia de que o importante é 'pingar' algo, ainda que pouco, ao invés de lutar pelo que realmente merecem. Ele se opôs a esse tipo de pensamento com veemência. $&&$“Não, a gente não quer nem que pingue nem que seque. A gente quer a torneira cheia d’água porque nós temos o direito de ter o máximo”$, afirmou, ao lado de operários e integrantes do governo.

O presidente reforçou que é necessário romper com a crença de que pessoas pobres devem se conformar com produtos e serviços de qualidade inferior, seja na alimentação ou no vestuário. “Se a gente sonha pequeno, a gente faz as coisas pequenas. É preciso sonhar grande”, defendeu.



Além do incentivo à autoestima da população, Lula aproveitou o evento para fazer um elogio público ao presidente do BNDES, Aloízio Mercadante. Segundo ele, críticas feitas à instituição por opositores foram infundadas e acabaram desmentidas com o tempo.


“Quando Mercadante pegou o BNDES só tinha denúncia. Passaram dois anos falando bobagem e depois foram obrigados a pedir desculpas porque não encontraram nada”, disse Lula. Ele completou que o BNDES é um centro de excelência, com baixa inadimplência, administrado por técnicos qualificados e não por interesses partidários.



A visita de Lula aconteceu como parte do acompanhamento das obras de duplicação e modernização da Via Dutra, que conecta as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com custo estimado em R$ 1,5 bilhão, o projeto é fruto de uma parceria público-privada.


Também marcaram presença no evento os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes) e Rui Costa (Casa Civil), além de parlamentares e lideranças políticas da base do governo federal.



O discurso de Lula reforçou duas de suas principais bandeiras: a valorização dos brasileiros mais pobres e a defesa de instituições públicas diante de críticas consideradas ideológicas ou infundadas.


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