Ministério da Saúde propõe vacina contra Chikungunya no SUS

Proposta de incorporação ocorre após autorização da Anvisa para imunizante do Instituto Butantan

Por Plox

15/04/2025 11h36 - Atualizado há 13 dias

Nesta segunda-feira (14), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, oficializou o pedido para que a vacina contra a Chikungunya passe a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS).


Imagem Foto: PBH


O anúncio acontece após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o registro da vacina, desenvolvida originalmente pelo laboratório Valneva em parceria com o Instituto Butantan.



Produzida com dose única, a vacina é voltada para adultos com mais de 18 anos que estejam sob risco elevado de exposição ao vírus. No entanto, não é indicada para pessoas imunocomprometidas nem para gestantes.



Com o pedido de incorporação já encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), o governo federal espera que, caso aprovada e com produção viável pelo Butantan, o imunizante possa ser inserido no calendário nacional de vacinação.
A expectativa do Ministério da Saúde é ampliar a proteção da população e reduzir os casos da doença nos próximos anos

, afirmou Padilha.

A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela transmissão da dengue e da Zika. Desde sua introdução no Brasil, em 2014, a doença se espalhou por todos os estados do país.


Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou mais de 68 mil casos da infecção e, até o momento, foram confirmadas 56 mortes provocadas pelo vírus. A doença é caracterizada por febre alta e dores articulares intensas, que, em alguns pacientes, podem evoluir para um quadro crônico de dor.



O governo segue apostando na vacinação como ferramenta essencial de controle das arboviroses. Enquanto isso, Alexandre Padilha também destacou que pretende promover uma vacinação em massa contra a dengue em 2026.


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