Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Uma investigação conduzida pela polícia italiana revelou detalhes sobre as conexões entre a máfia daquele país e traficantes brasileiros, trazendo à tona uma tentativa frustrada de negociar drogas utilizando criptomoedas.
Foto: Pixabay De acordo com o estudo da fundação italiana Magna Grecia, divulgado em primeira mão, um dos momentos mais reveladores ocorreu quando autoridades interceptaram uma conversa entre suspeitos investigados. Nessa conversa, um dos mafiosos propôs aos interlocutores brasileiros o pagamento de um carregamento de cocaína em Bitcoin. No entanto, os traficantes do Brasil recusaram a proposta e exigiram que a transação fosse realizada em euros.
Essa recusa chamou atenção dos investigadores e será um dos temas centrais da 12ª edição da Semana Internacional da Fondazione Magna Grecia, marcada para o dia 24 de abril, no Rio de Janeiro. O evento contará com a presença do diretor da Direção Investigativa Antimáfia da Itália, Michele Carbone, que deve abordar o uso crescente de tecnologias digitais como ferramentas das organizações criminosas internacionais.
A Fundação busca, com o evento, intensificar os laços entre Brasil e Itália para aprimorar os esforços de cooperação no combate às redes de tráfico que já operam com fluência transnacional, utilizando recursos como inteligência artificial, criptomoedas e até ambientes virtuais do metaverso.
Carbone é hoje um dos principais articuladores do diálogo com o governo brasileiro para implementar um acordo de colaboração entre os países, voltado ao enfrentamento conjunto dessas organizações cada vez mais sofisticadas.
“Durante uma conversa interceptada, um dos suspeitos relata ter proposto aos emissários brasileiros o pagamento de um carregamento de cocaína em Bitcoin. No entanto, nessa ocasião, os brasileiros solicitaram que o pagamento fosse feito em euros”, diz o relatório do estudo.