Recorde mundial: cão desafia o tempo e celebra 31 anos
O Serviço de Medicina Veterinária do Município de Leiria confirmou a data de nascimento de Bobi, registrado em 1992
Por Plox
15/05/2023 16h13 - Atualizado há mais de 1 ano
O Guinness Book of World Records anunciou que um cão da raça portuguesa Rafeiro do Alentejo se tornou o cachorro mais velho do mundo, completando 31 anos de vida na última quinta-feira (11). Bobi, como é chamado, viveu toda a sua vida na vila de Conqueiros, em Portugal, onde ocorreu uma festa em sua homenagem no sábado.
A celebração "tradicional" portuguesa, organizada pelo seu tutor, Leonel Costa, contou com a presença de mais de 100 pessoas. O evento incluiu um cardápio com carnes e peixes locais para os convidados, além de um prato especial para Bobi, que se alimenta apenas de comida para humanos. Uma apresentação de dança também fez parte das festividades.
Longevidade canina surpreende tutor
Leonel Costa já teve diversos cães com idades avançadas, incluindo Gira, a mãe de Bobi, que também viveu 31 anos. No entanto, ele nunca esperava que algum de seus animais de estimação vivesse mais de 30 anos. Segundo Costa, o "ambiente pacífico e tranquilo" em que Bobi vive é um dos principais fatores que contribuem para sua longevidade. Além disso, o cão nunca foi acorrentado ou usado coleira.
Bobi enfrenta desafios com a idade
Nos últimos anos, Bobi enfrenta dificuldades para caminhar e prefere passar o tempo em seu quintal. Sua visão também se deteriorou, o que o faz esbarrar em objetos com frequência. Assim como os humanos mais velhos, Bobi dorme bastante, deitando-se logo após as refeições. Nos dias frios, ele gosta de tirar uma soneca perto da lareira.
Autenticação da idade de Bobi
O Serviço de Medicina Veterinária do Município de Leiria confirmou a data de nascimento de Bobi, registrado em 1992. A idade do animal também foi verificada pela SIAC, uma base de dados de animais de estimação licenciada pelo governo português e gerida pelo Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários.
Bobi: uma lembrança viva do passado
Com apenas 8 anos quando Bobi nasceu, Costa, hoje com 38 anos, enxerga o cão como uma recordação viva do passado. "O Bobi é especial porque vê-lo é como lembrar das pessoas que fizeram parte da nossa família e que infelizmente não estão mais aqui, como meu pai, meu irmão e meus avós, que já partiram deste mundo", disse Costa. "Bobi representa essas gerações."