Governo propõe aumento de 13% a 31% a professores até 2026

No entanto, os reajustes só começariam a ser aplicados em 2025

Por Plox

15/05/2024 19h04 - Atualizado há 2 meses

Os professores de universidades e colégios federais, em greve há um mês, receberam uma proposta do governo para um aumento salarial entre 13,3% e 31% até 2026. No entanto, os reajustes só começariam a ser aplicados em 2025.

Os índices de reajuste não serão mais unificados, variando conforme a categoria. Aqueles com salários mais altos terão o aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que ganham menos receberão o reajuste máximo de 31%. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), esta é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores de ensino superior.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Acumulado dos aumentos chega a 43%

Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, segundo informações do MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta destacou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão um aumento acima da inflação, estimada em 15% para o período de 2023 a 2026.

A proposta anterior incluía reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total seria de 21,5% no acumulado de quatro anos.

Andes convocará novas assembleias

Com a nova proposta em mãos, o Andes realizará novas rodadas de assembleias para definir a resposta até o próximo dia 27. Inicialmente, os professores esperavam uma contraproposta ao pedido de reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.

Além do reajuste salarial, os professores reivindicam que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas baixadas no governo anterior que prejudicam a carreira docente. Na próxima terça-feira (21), o MGI se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.

 

 

 


 

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