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Política
Proposta de reajuste de Zema enfrenta resistência e acusações de quebra de promessa
Descontentamento cresce entre servidores públicos de Minas com reajuste considerado insuficiente
15/05/2024 às 10:40por Redação Plox
15/05/2024 às 10:40
— por Redação Plox
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, enfrenta intensa oposição de servidores públicos após propor um reajuste salarial que, segundo os trabalhadores, descumpre uma promessa de campanha de 2022. Durante a eleição, Zema havia assegurado que os reajustes seriam suficientes para neutralizar as perdas causadas pela inflação. Entretanto, a proposta atual de um aumento de 3,62% está sendo vista como inadequada, já que não cobre nem mesmo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023, que foi de 4,62%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Alexandre Neto ALMG
Conflito e paralisação
O descontentamento culminou em um protesto massivo na Assembleia Legislativa. No primeiro dia de tramitação do projeto de lei, a proposta foi rapidamente retirada de pauta, uma decisão tomada por unanimidade pelos parlamentares presentes, que cederam à pressão dos servidores. Entre os mais vocais está o Sargento Rodrigues (PL), autor do requerimento para a retirada da pauta, que classificou o reajuste oferecido como uma "migalha" e uma "afronta ao servidor".
Crítica sindical e demandas específicas
O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol-MG), Wemerson Oliveira, junto com outros líderes sindicais, como Neuza Freitas do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind Saúde-MG), não apenas condenou a proposta, mas também destacou que as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos demandam um ajuste muito maior. O Sindpol-MG, por exemplo, reivindica um aumento de 41,6% para cobrir as perdas dos últimos sete anos.
Resposta governamental e possíveis implicações
Ainda não houve resposta oficial do governo de Minas sobre a controvérsia. Enquanto isso, o líder do governo na Assembleia, João Magalhães (MDB), defende o reajuste proposto como responsável e afirma que ele respeita os limites fiscais do estado. Ele também sugere que o diálogo ainda é possível durante a tramitação do projeto.
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