Família de jovem morto em Ipatinga organiza homenagem e clama por justiça

Evento marcará o aniversário de Guilherme Souto, assassinado em 2024; nenhum suspeito foi preso até agora

Por Plox

15/05/2025 18h04 - Atualizado há 2 dias

No próximo domingo, dia 18 de maio, uma homenagem emocionada será prestada pela família de Guilherme Souto de Oliveira, jovem de 22 anos que morreu após ser baleado no bairro Imbaúbas, em Ipatinga. A data marca aquele que seria o 23º aniversário de Guilherme, que teve sua vida interrompida na noite do dia 4 de agosto de 2024. Familiares, amigos e moradores da região devem participar do ato, que busca manter viva a memória de Guilherme e pressionar por avanços nas investigações, que até o momento não resultaram na prisão de nenhum suspeito. O PLOX recebe em seu estúdio a mãe de Guilherme, Fernanda Souto, e o advogado Gerci Moreira Mendes Júnior. Acompanhe a entrevista ao vivo.



A cerimônia de homenagem está marcada para as 9h da manhã, na rua Venceslau Brás, nas proximidades do número 396, exatamente no local onde o jovem foi morto — a cerca de 100 metros de sua residência. 


Imagem Foto: Reprodução / Redes Sociais


Segundo relato da Polícia Militar, naquela noite de agosto, testemunhas notaram um veículo Astra prata, sem placas, estacionado no local. Aparentemente inofensivo, o carro chamou atenção apenas após o ocorrido. Guilherme teria conversado com alguém dentro do automóvel antes dos disparos serem ouvidos. Cerca de cinco tiros ecoaram pela rua, e o veículo deixou rapidamente o local, seguindo em direção ao bairro Bom Retiro. As câmeras do sistema de segurança urbano registraram o trajeto do carro.

O jovem foi encontrado caído ao chão com diversos ferimentos. No bolso, os policiais localizaram uma chave, e em seu corpo foram encontrados ainda uma touca, luvas e uma faca. A perícia confirmou 15 perfurações entre entradas e saídas de projéteis, indicando a possível utilização de dois revólveres — uma vez que cartuchos de armas semiautomáticas não foram encontrados na cena do crime.

Imagens captadas pelo cinturão de câmeras de segurança espalhadas pela cidade permitiram à polícia identificar a placa do carro e chegar à identidade de um suspeito, residente no bairro Cariru. No entanto, até hoje ele não foi localizado, mesmo após buscas em sua residência e locais frequentados por ele.

O advogado Gerci Moreira Mendes Júnior, que acompanha o caso ao lado da mãe de Guilherme, Fernanda Souto, declarou que o inquérito está em andamento.
"Aguardamos que a justiça decrete as prisões dos envolvidos, para que possam responder conforme o devido processo legal e, ao final, sejam julgados pelo júri popular", afirmou o advogado.


A entrevista completa com Fernanda Souto e Gerci Mendes será transmitida ao vivo no estúdio do PLOX, e promete revelar mais detalhes e apelos da família diante da ausência de respostas efetivas sobre o crime que chocou a cidade.


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