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O Brasil conseguiu sair da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas, um marco importante divulgado no relatório anual global do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o documento, o número de crianças zero dose no Brasil caiu drasticamente de 687 mil, em 2021, para 103 mil no último ano. Além disso, aquelas que não receberam a terceira dose de vacinas caíram de 846 mil para 257 mil no mesmo período.
Avanço brasileiro contrasta com estagnação global
Embora o Brasil tenha apresentado um avanço notável na cobertura vacinal, a situação global permanece preocupante. Em todo o mundo, 2,7 milhões de crianças ainda não foram vacinadas ou estão com a imunização abaixo do recomendado. As estimativas indicam um aumento de crianças sem nenhuma dose de vacina de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023. A cobertura global da vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) estagnou em 84%, muito abaixo da meta ideal de 95% para garantir a eliminação do sarampo e outras doenças infecciosas.
Impacto da pandemia e desafios nos países em conflito
O relatório aponta que a recuperação da imunização infantil em países de baixa e média renda enfrenta dificuldades desde a pandemia. Mais da metade das crianças não imunizadas vive em regiões de conflito, onde a garantia dos direitos básicos infantis, incluindo a vacinação, é comprometida. A chefe de saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou a necessidade de esforços intersetoriais e maior velocidade na imunização para manter o progresso alcançado no país.
Barreiras à vacinação em países ricos
Nos países desenvolvidos, a desinformação e a hesitação vacinal são os principais obstáculos para alcançar uma maior cobertura vacinal. A vacina contra o sarampo, por exemplo, estagnou mundialmente, com apenas 83% das crianças recebendo a primeira dose e 74% a segunda dose, bem abaixo do preconizado pela OMS. A desinformação tem sido um desafio persistente, exigindo campanhas de comunicação eficazes para combater mitos e promover a vacinação.
Aumento da vacinação contra HPV
Um ponto positivo do relatório foi o aumento da cobertura vacinal contra o HPV (papilomavírus humano) em meninas, principalmente em países como Bangladesh, Indonésia e Nigéria. A taxa de vacinação em meninas adolescentes subiu de 20% em 2022 para 27% em 2023, graças a estratégias como a Gavi, Aliança da OMS para distribuição de vacinas. No Brasil, a cobertura vacinal contra o HPV também registrou avanços, embora ainda esteja abaixo das metas: 76% das meninas receberam a primeira dose e menos de 60% completaram o esquema com a segunda dose.
Iniciativas para ampliar a cobertura no Brasil
O Ministério da Saúde do Brasil anunciou recentemente a inclusão de novos grupos no calendário de imunização contra o HPV, incluindo usuários de PrEP (profilaxia pré-exposição) contra o HIV e adolescentes de até 19 anos. A comunicação eficaz e o fortalecimento das campanhas de vacinação são essenciais para manter e ampliar os progressos na cobertura vacinal no país.
O avanço na imunização infantil no Brasil representa um passo significativo para a saúde pública, mas o desafio global ainda é grande, com milhões de crianças em todo o mundo sem a proteção necessária contra doenças preveníveis.
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