Professora é sequestrada, morta e carbonizada; mãe e filha são as suspeitas

Segundo as autoridades, a vítima foi atraída até a residência da família suspeita,

Por Plox

15/08/2023 12h29 - Atualizado há cerca de 2 anos

A polícia do Rio de Janeiro acusa uma mulher de 33 anos, Paula Custódio Vasconcelos, e sua filha, uma adolescente de 14 anos, do sequestro e assassinato da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos. O crime ocorreu em Senador Camará, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, a professora Vitória manteve um relacionamento amoroso com a filha adolescente de Paula, que foi encerrado em razão da pouca idade da jovem.

 

Foto: Pixabay

Conforme relatos da polícia, Vitória ajudava financeiramente a família da adolescente enquanto estavam juntas. Entretanto, essa assistência cessou com o término do relacionamento. Segundo as autoridades, a vítima foi atraída até a residência da família suspeita, onde foi subsequentemente sequestrada, assassinada e seu corpo carbonizado.

Os oficiais da 35ª Delegacia de Polícia, situada em Campo Grande, localizaram o corpo carbonizado de Vitória. Exames periciais foram realizados e confirmaram a identificação. As autoridades também informaram que a família da professora Vitória recebeu um pedido de resgate e que transferências bancárias foram realizadas a partir da conta da vítima.

 

Justiça em Ação

Paula Custódio Vasconcelos foi presa em flagrante no sábado, dia 12, acusada pelo crime de sequestro seguido de morte. Sua filha, menor de idade, foi apreendida pelas autoridades. Ambas foram localizadas enquanto tentavam fugir para Santa Cruz, também situado na zona oeste do Rio de Janeiro.

No domingo, dia 13, durante uma audiência de custódia no presídio José Frederico Marques, em Benfica, a Justiça decidiu converter a prisão em flagrante de Paula em prisão preventiva. Um trecho da decisão judicial ressalta a "extrema periculosidade da custodiada e inadequação ao convívio social", justificando a medida como necessária para garantir a segurança de testemunhas que ainda não foram ouvidas no processo. A adolescente negou participação no crime em seu depoimento e, até o momento, a defesa de Paula não se manifestou publicamente sobre o caso.

No mesmo dia da audiência relacionada ao assassinato de Vitória, foi revelado que Paula já havia sido condenada, em 2014, a seis anos de prisão por roubo, com um mandado de prisão ainda em aberto. Portanto, ela também irá cumprir pena referente a essa condenação anterior.

A escola municipal Oscar Thompson, onde Vitória Romana Graça lecionava há dois meses, emitiu uma nota de pesar, lamentando profundamente o ocorrido e expressando sua solidariedade à família da professora.

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